Capítulo 12 - Lembranças que mais doem

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— Me coloca no chão que eu posso ir andando! — fala corada ao deus que sorri malicioso.

— Não prefere estar nos meus braços? — Belzebub retruca fazendo-a revirar os olhos.

Percebera bem que ele não conseguia manter as mãos longe dela, aquela era uma desculpa esfarrapada dele isso sim!

— Acredito que é você que quer uma desculpa para tocar em mim — retruca vendo-o abrir um enorme sorriso.

— Não preciso de desculpas para tocar no que é meu — o deus fala piscando maroto para a veela.

— Sou sua agora? — pergunta debochada ao deus que sorri com malícia.

— É minha desde o momento em que coloquei meus olhos em você — ele responde sem tirar os olhos dos seus, não pode deixar de suspirar com a declaração dita de forma tão apaixonada.

— E você? — perguntou num fio de voz.

— Pensei ter deixado claro isso, não existe ninguém além de você, mas se quer ouvir... sou completamente seu — a voz rouca junto aos olhos brilhantes fizeram seu coração disparar, aquela era a melhor declaração que ele poderia fazer.

Um pouco envergonhada, puxou-o em sua direção, ele parou para deixá-la abraça-lo, parecia outra pessoa, aquele que ela conhecera e este que estava consigo não eram os mesmos, tinham as mesmas experiências, as mesmas dores e sentimentos, mas este estava mais maduro, ele sorriu divertido ao notá-la olhando-o com interesse, suas bochechas coraram com o ato.

Sem falar nada ele seguiu por mais alguns metros até seu quarto, entrou com ela ainda em seu colo, não reclamaria por ele tratá-la daquela maneira, sentia-se querida por ele quando fazia isso.

— Está entregue — ele fala colocando-a delicadamente na cama.

Sorrindo marota puxou-o em sua direção ocasionando em um olhar ardente no deus, ele suspirou sem tirar os olhos dos seus, estava por completo por cima de seu corpo, mas sem se encostar nela.

— Não me deu boa noite direito — fala manhosa fazendo-o rir.

Sem tirar os olhos dos seus, ele abaixou-se vagarosamente até estar com os lábios colados nos seus, gentilmente beijou-a provocando em um longo suspiro, puxou-o pela camisa fazendo-o cair sobre seu corpo, o beijo tornou-se mais apaixonado, ele explorava cada canto de sua boca com extrema paixão deixando-a cada vez mais excitada, subiu as mãos pela extensão das costas do deus fazendo arquear.

— Aine... vamos esperar um pouco... para este... porra! — Belzebub fala gemendo ao senti-la arranhar suas costas.

As mãos foram para seus cabelos, segurando-os com firmeza para aprofundar o beijo, deixando uma mordida sensual em seu lábio inferior, ele passou a vagar em direção ao seu pescoço, distribuindo beijos e pequenas mordidinhas.

— Boa noite! — Belzebub fala deixando uma mordida em seu pescoço, entorpecida pela sensação dos lábios dele em sua pele, apenas sentiu o peso dele sumir e um vento percorrer o quarto.

Levantou-se atônita ao perceber que ele usará seus poderes para fugir mais uma vez!"

Mal chegara na porta do laboratório dele quando o escutou a chamar, parecia estar resmungando para seu divertimento.

— Está atrasada! — ele resmungou sem olhá-la, o ato a fez rir levemente, não demorara mais que cinco minutos, ele que estava ansioso!

— Desculpas Senhor Belzebub, mas foram apenas cinco minutos — fala bem-humorada ao deus que suspira exasperado.

O Experimento do DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora