Amizade Colorida • Wangxian !

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— Que ele não gosta de você de volta?

— Bem, quero dizer. — Perturbado, Wei Ying muda Jin Ling para o outro quadril para que ele seja uma barreira entre eles. Jin Ling se agita, mas não chora, e coloca sua cabeça pesada contra o pescoço de Wei Ying. — Quero dizer, eu acho que ele gosta de mim, você sabe. Como pessoa. Eu não acho que ele seria... nós não estaríamos... você sabe... se ele não gostasse. — Ele respira. — Mas ele não disse nada, sabe? E ele gosta de ficar sozinho. Ele é autossuficiente.

— Eu acho que você pode se surpreender. — diz ela suavemente. — Ele não disse nada, mas você disse? — Ela navega o carrinho em torno de uma poça.

Wei Ying zomba.

— Claro que não. Isso seria quebrar o pacto.

— Exatamente. Então por que ele diria alguma coisa?

Wei Ying suspira e aperta Jin Ling um pouco. Ele está ficando pesado, mas Wei Ying se recusa a derrubá-lo, apesar da dor definitiva em seus braços. Ele cheira a bebê. Wei Ying não se cansa dele.

— Eu não sei. — ele finalmente diz.

Jiejie sussurra, então para de repente e engasga. Wei Ying se vira para ela imediatamente.

— Jiejie? O que há de errado?

Ela está com a mão na boca e seus olhos são enormes. Ela balança a cabeça, então depois de um minuto de parar o coração de Wei Ying em pânico, ela solta a mão e respira trêmula.

— O que aconteceu, o que há de errado? — Em seus braços, Jin Ling começa a se agitar novamente.

— Nada, nada, eu prometo. — ela acrescenta em seu olhar duvidoso. — Só me senti um pouco doente, só isso.

Wei Ying franze a testa. Ela não está doente há algum tempo, e ele realmente espera que isso não seja um retorno aos seus dias de escola, quando ela estava mais frágil. A pressão arterial baixa significava que ela estava desmaiando quase regularmente e, mesmo depois de aumentar sua ingestão de sódio, ela ainda tem momentos como esses.

— Vamos sentar. — ele sugere, enquanto eles passam por um banco. — Tome um pouco de ar.

— Eu estou bem, A-Ying.

— Vamos sentar.

Ela suspira, mas se deixa conduzir até o banco. Ela afunda, deixando o carrinho de lado, e Wei Ying se junta a ela, colocando Jin Ling em seu colo.

— Melhor? Você está ficando doente de novo? Posso fazer alguma coisa? Devo ligar para Zixuan?

Ela lhe dá um sorriso cansado.

— Estou perfeitamente bem. Eu prometo.

Ele olha para ela em dúvida, não acreditando nem por um segundo. Nada é pior do que sua irmã se sentindo mal.

— Vamos sentar por um minuto, e então eu vou te levar para casa.

Ela balança a cabeça, então morde o lábio e aperta as mãos.

— Eu não estou doente, A-Ying —  ela diz a ele com uma voz mais forte. — Mas há algo que eu quero te dizer.

— O quê? O que é? — Jin Ling sopra uma framboesa através dos dentes que ele tem, bolhas escapando de sua boca.

Os bebês são tão engraçados. Wei Ying o agarra com mais força, para o caso de ele se debater, e observa sua irmã.

Jiejie sorri e desvia o olhar, depois se vira para ele.

— Eu não estou doente — ela repete. — Estou grávida.

Por um segundo, o cérebro de Wei Ying não alcança as palavras, e então o atinge. Ele engasga, já sorrindo, e se lança para frente antes de lembrar que Jin Ling está no caminho.