𝟎𝟎𝟗. 𝟎𝟒. 𝐎 𝐅𝐔𝐓𝐔𝐑𝐎

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'I sat alone in bed till the morning

I'm crying, they're coming for me

And I tried to hold these secrets inside me

My mind's like a deadly disease'

CONTROL

Lizze levantou-se e olhou ao redor

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Lizze levantou-se e olhou ao redor. Estava em um cemitério.

— Filho da puta... — Ela suspirou, começando a andar. — Um cemitério? Clichê demais... até pra você. — Mais para frente, viu dois túmulos pintados de vermelho. — O quê...?

Assim que parou diante deles, sentiu uma imensa fúria crescer dentro de si mesma ao ler os nomes.

               ALONYA SMOSH                                              IVAN SMOSH

— Sério, seu desgraçado? Não cansa de usar meus pais pra isso? Patético. Não me afeta ma... — Antes que terminasse, um choro a interrompeu. — Olá? — Ela avistou uma mulher de costas, sentada na grama enquanto chorava. — Lizze começou a se aproximar com cautela. — Olá?

Quando estava perto o suficiente, ela tocou em seu ombro. O choro parou e o rosto virou-se em sua direção.

— Porra! — A garota caiu para trás ao ver o rosto de sua mãe inteiramente deformado. Seu olho direito pendia e seu cérebro escorria pela carne exposta. — Puta merda!

— Por que você me matou, Halley? Por que você me matou? — Apesar de sua boca estar faltando pedaços, a "mãe" da mulher disse, com a voz arrastada.

— Eu...

— Por que matou todos nós? — Uma nova voz disse.

Lizze olhou ao redor, vendo todas as vítimas que já fez saindo da terra e se aproximando. A maioria tinha seus membros derretidos com uma mistura de sangue e terra. A comida ingerida naquele dia começou a voltar para a garganta, fazendo com que a menina vomitasse tudo aquilo na grama.

— Puta merda... puta merda...

— Matou todos nós... sim... você matou todos nós, Lizze! — Eles começaram a rir. A gargalhar altamente. A garota se encolheu no chão e cobriu as orelhas.

— Calem a boca!

— Assassina! Assassina! Assassina! Assassina! Assassina! Assassina! — Eles gritavam sem parar, acusativos.

— Calem a boca, porra! Calem a boca! — Lizze gritava, enquanto lutava contra as lágrimas que insistiam em querer sair. — Calem a boca! — Ela gritou o mais alto que pôde e as vozes se calaram. Com receio, abriu os olhos e viu que não havia mais nada ali. — Puta merda. — Ela se levantou, tropeçando nos próprios pés.

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐈𝐍 𝐇𝐄𝐋𝐋 - 𝐒𝐭𝐫𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫 𝐓𝐡𝐢𝐧𝐠𝐬Onde as histórias ganham vida. Descobre agora