Poupée - Família Vargas

•CAPÍTULO 13•

  

        Gabriel Vargas

Estar assim tão próximo dela me faz quase perder a pouca sanidade que me resta.

Ao vê-la rindo de forma tão espontânea eu senti uma vontade imensa de rir junto, mesmo que ela estivesse rindo de mim eu quis guardar aquele riso tão espontâneo e de alguma forma inocente pra mim, só pra mim.

Eu sei que ela está tentando parecer forte me desafiando e tentando ser fria comigo.

Porra como ela é linda especialmente hoje seus olhos tem um brilho diferente. Consigo ver o brilho de desafio em seu olhar, a determinação  e eu estou adorando o facto dela está se descobrindo comigo mesmo contra sua vontade.

- Responda Amor, você está com tesão!? - pergunto sério, com a voz rouca só pra provocar. - Oque você sente quando eu estou tão perto de você jpodendo fazer o que eu bem entender com seu corpinho delicioso.

- Nojo... - faz uma pausa enquanto se vira pra me olhar.- Eu sinto nojo de você.

Fala com a voz carregada de recentimento e raiva me deixando puto com sua ousadia.

Tento controlar o meu corpo, para não fazer uma besteira eu tenho que fazê-la sentir confiante, nem que pra isso eu precise manipula-la para conseguir o que eu quero.

Me aproximo mais de seu corpo, percebendo que dessa vez ela não treme e tenta não demostrar seu medo perante a minha presença.

Garota esperta...

Solto uma risada seca ao constatar que pouco a pouco ela está perdendo o medo e a timidez...bom!
Sem o medo será mais fácil lidar com ela mesmo que o medo seja substituído pelo mais puro ódio é o melhor caminho para fazê-la minha de uma vez por todas. Dizem que o ódio e o amor andam juntos não é mesmo?

- Você acredita mesmo no que está me dizendo? - falo com indiferença olhando para ela com cinismo. - Ou apenas disse isso para se sentir menos culpada por sentir tesão por mim. Seu algoz.

- Ao inferno você e a sua opinião de merda - fala irada me olhando com ódio enquanto tenta conter as lágrimas. Patética.

Não sinto nenhum remorso pelas palavras ditas não falei nenhuma mentira, isso não é nada comparado ao que eu pretendo fazer com ela. As palavras só causam dor ou angústia quando permitimos e ela é fraca demais para evitar isso.

- Não chore. Isso me irrita...- falo já ficando cheio de todo esse drama. - E você não quer me ver irritado não é noivinha?

Ahh só de lembrar que depois da próxima semana ela será finalmente minha, minha esposa, amante e tudo que eu quiser que ela seja.

- FODA-SE! - fala totalmente descontrolada. E tremendo.- Chorar é a única coisa que eu faço desde que eu te conheci, eu já tou farta dessa situação. Eu estou farta de você e dos seus jogos idiotas. Eu quero ir embora daqui e eu não sou sua noiva coisa nenhuma!

- Ahh querida não se preocupe com isso, depois do casamento nós sairemos dessa casa.

- Depois do casamento? E...eu não quero me casar, você vai me destruir aliás você já está me destruindo me mantendo trancada aqui. - fala tremendo pela explosão recente.

- Shhh eu não vou fazer nada que você não queira, agora durma amanhã uma estilista vira aqui tirar suas medidas para o vestido. - falo me dirigindo a saída do quarto.

- Porquê você quer tanto se casar comigo, afinal? - fala parecendo angustiada. - Por amor eu sei que não é...você nem deve saber o que é isso.

Solto uma risada seca, com sua afirmação.

- Você ao menos sabe qual o significado de um casamento?
Oque você está me impondo é doentio não me leve a mal mas você tem algum problema mental ou algo assim? - fala me olhando desconfiada - Ou você é uma espécie de psicopata?

Olho pra ela tentando entender de onde saiu isso, ela é louca isso sim.

- Se eu fosse um psicopata você já estaria morta, sabe quantas vezes eu já quis te matar.
Quantas vezes eu me imaginei apertando seu pescoço delicado  até você ficar vermelha pela falta de ar...ver você sufocando lentamente, seria um prazer pra mim.

Olho pra ela vendo sua cara mudar de deboche pra puro pavor.

- Vo...você não teria coragem ou teria? Você é um sádico!

Me aproximei dela lentamente, passei meus braços por trás de seu joelho e em suas costas levantando seu corpo indo em direção a cama.

- Oque você está fazendo? Me coloca no chão agora, Gabriel!

Fala se debatendo tentando se soltar.

- Calma eu não vou fazer nada mas te aconselho a controlar seu temperamento porque eu não serei paciente para sempre...mas agora só quero te colocar pra dormir.- falo sério.

- É...bom eu ainda preciso usar o banheiro.

- O banheiro? Você vai tomar um banho?

- Sim...e pra isso eu preciso que você me solte e saia do quarto.

- Tudo bem, pense em mim enquanto estiver se ensaboando bonequinha. - falo a soltando piscando um olho enquanto a aperto de encontro ao meu pau duro.

- Oque você está fazendo seu tarado! Me solta...- fala tentando me manter longe, oque é quase impossível já que ela é muito fraca em relação a mim. - por favor.

Me afasto, saindo do quarto sem olhar pra trás. Droga!
Preciso de um banho também, será que sempre será assim.
Em se tratando dela eu me sinto como um animal enjaulado perco o controle facilmente, ela é como uma droga.
Quanto mas você prova mas você quer até seu mel é viciante, seus gemidos manhosos enquanto eu a chupava com vontade aquela noite ecoam em minha cabeça.

Ela pode até negar mas eu sei que ela sente desejo por mim, pode até não ser na mesma intensidade que eu mas ela sente e não é pouco.

Entro no banheiro ligando o duche preciso de um banho gelado, não vou me masturbar como um adolescente descontrolado. Eu consigo esperar até o casamento, ahh bonequinha na lua de mel você não vai me escapar, seremos só nós os dois sem nenhuma barreira.

...

Saio do quarto de hóspedes indo em direção ao quarto da Lisa apenas de calça moletom preciso vê-la antes de dormir.
Quem sabe eu até robe um beijo daquela boca deliciosa.

Entro sem bater mesmo, olho pra cama vendo as roupas que ela estava usando a pouco.
Sento em sua cama pegando a calcinha rosa minúscula de renda, levo ao meu nariz sentido o cheiro da sua bocetinha virgem sentindo meu pau endurecer em segundos ao imagina-la usando essa calcinha inspiro seu cheiro com vontade enquanto levo minha mão ao meu pau por cima da calça massageando devagar sentindo ele endurecer ainda mais...

- Oquê você está fazendo?

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