Terminei de comer batendo a preguiça de estender roupa, enrolei bastante no tiktok e ali, até minha mãe passar no meu quarto me lembrando de novo.

peguei o balde da varanda subindo na escada de trás, sofrendo porque estava socado de roupa, e com uma musiquinha na minha caixinha pra animar. Estendi uma cacetada de roupa, desci com o balde purinho e com uns dos meninos da nova contenção trocando.

Yiago: valeu burguesinha- subiu na moto buzinando e acelerando.

Lorrany: não me lembro de você..- olho pro novinho de olhos bem pretinhos, com o cabelo de reflexo, e usando aparelho, ou ele não queria conversar ou tem medo do russão, como todos.

- Tô na tua contenção mó tempão, como não sabe?- me olhou de rabo de olho.

Lorrany: não tô lembrada de você- olho bem pra suas características físicas pra ver se lembro.

- sou o taurino da contenção da noite burguesinha.

Lorrany: e tá agora de dia por que?

- tu pergunta em raça ruim.

Lorrany: não lembrava, meu pai geralmente não tem o costume de colocar quem eu não conheço na contenção.

- você me conhece, só que meu vulgo foi trocado e eu coloquei o reflexo, e o aparelho.

Lorrany: qual teu vulgo anterior?

- gv.- fiz um a concordando e me recordando do segurança que eu menos tinha aproximidade.

Lorrany: ah sim, desculpa- falei rindo- olha você ficou mais gatinho em.

Taurino: que isso burguesinha, chega perto não, tô novo pra morrer- dei risada concordando.

Lorrany: bom trabalho reflexo- levantei da escada e desci correndo. Passei água no balde jogando no tanque e juntei aos outros baldes, tirei meu chinelo antes de entrar em casa e doida pra ficar fresquinha com meu ar.

Quando eu entrei no meu quarto o Luiz já estava dormindo, peguei minha coberta no guarda roupa e joguei por cima dele apagando a luz, me deitei do lado dele abraçando seu corpinho pequenitos.

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A tarde eu dei banho no Luiz deixei bem cheirosinho mesmo, coloquei uma roupa menos amostra bunda, e sai com ele pra parar de encher meu saco.

Tinha lavado meu cabelo, pelo rolê de mais tarde, porque meu cabelo estava horrorento, tava quase cinco dias sem pentear, fazer uma hidratação então.

Lorrany: vou tomar açaí com o Luiz, depois eu acho que vou lá na yasmim.- falei com ele descendo na minha frente.

Gabrielle: aonde o gostoso de vovó vai todo lindo assim?- ele sorriu com vergonha e juntou as mãozinhas- que delicinha- beijou ele e eu sorri com o ato.
Coloquei o chinelo da bandeirinha novo, fazendo minha mãe me olhar de cara feia- vai só vocês?

Lorrany: o felipe vai também né.

Gabriel: Felipe da Yasmim- neguei com a cabeça e ela apertou os olhos pra mim- tá próxima do fp né.

Lorrany: sempre fomos amigos, começa não- coloquei dinheiro atrás da capinha- se a Yara chegar fala pra ela fazer o pix por eu está sustentando a draga que é o filho dela- minha mãe deu risada e eu saí com ele segurando na minha mão. Ele puxou pra correr quando viu fp mas eu segurei ele forte fazendo me encarar- não pode entrar na frente da moto, é perigoso, entendeu?- ele concordou ainda me olhando e mirou pro fp.

Luiz: tio eu vou andar nessa moto?- falou sorrindo, ele é todo na dele, mas quando pega pra falar também..

Fp: lógico- estendeu o braço me dando um beijo na bochecha. Coloquei Luiz no nosso meio que agarrava a cintura do fp assim como eu.

Meu cabelo por estar bem úmido, voava com mais facilidade, e a risada do Luiz Miguel a cada quebra mola que passava.  Desci ele primeiro e depois eu desci, entrei com ele me pedindo sorvete de chocolate, só se gosta desse sorvete quando é criança, eu odeio.

Pedi sorvete com açaí pra ele, e peguei só assim com creme de ninho, mó bom. A bondade do fp me deixou feliz, ele pagou tudo deixando eu e o Luiz com o sorriso de orelha a orelha.

Lorrany: obrigada- falei degustando e falou pertinho dele.

Fp: tu sabe que nada sai de graça minha princesa- falou bem pertinho de mim fazendo o açaí descer até torto- vou querer um chá aí em troca.

Luiz: você gosta de chá tio? Eu não gosto, mas minha mãe me obriga a tomar- fala prestando atenção no açaí dele, eu olhei pra ele querendo rir mas graças a deus o próprio se atropela com os assuntos- quando eu crescer eu quero ter uma moto igual a sua.

Fp: tu vai ter, se pá até melhor. Eu te dou. Mas tem que estudar, obedecer os mais velhos..

Luiz: eu faço isso tudo, não é tia?- apertei meus olhos pra ele e concordei sorrindo.

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