🦋𝐁𝐔𝐓𝐓𝐄𝐑𝐅𝐋𝐈𝐄𝐒🦋 ~ 𝓓𝓻𝓪𝓬𝓸 𝓜𝓪𝓵𝓯𝓸𝔂

Até breve, Draco.

Sarah pov:

Eu corro minha mão ao lado da cama de Draco e percebo que ninguém estava comigo. Abro meus olhos rapidamente tentando encontrar o garoto, mas percebo que ele não estava em seu quarto comigo.

Espere. Eu estou no meu próprio quarto? O que faço aqui?

- Amor? - Eu me levanto da cama com os olhos arregalados procurando por ele.

- Ei, loiro? - Vou para um lado do quarto onde haviam algumas caixas.

Por que meu quarto estava cheio de caixas? Eu não tinha as deixado lá.

Eu corro minhas mãos para o guarda-roupa e abro abruptamente.

- O quê? Mas o que há...? - Eu falo em voz alta para mim mesma percebendo que minhas roupas não estavam nos móveis.

Só poderia ser uma piada de Draco, ele provavelmente deveria ter levado todas as minhas roupas para o quarto dele, enquanto eu dormia até tarde desta manhã.

Sinto falta dos meus livros e materiais que estavam espalhados pelos móveis do quarto, e quando me dou conta, vejo todos dentro de caixas. Haviam tantas... eu mal podia contá-las.

Com anseio, corro para a porta do meu quarto e tento girar a maçaneta, mas estava trancada.

- Mas o que é isso? Não podia ser verdade...

- EI? QUEM ESTÁ FAZENDO ISSO? ... DRACO? O QUE É ISSO? - Eu grito, batendo fortemente na porta de madeira.

- EI ALGUÉM ME AJUDE!

Por uma fração de segundo eu me lembro de pegar minha varinha para abrir a porta.

Eu estava procurando por ela em todos os lugares, mas não conseguia encontrá-la.

O que estava havendo?

Depois de pensar por alguns segundos, percebi que não era Draco. Alguém estava pregando uma peça em mim.

- Ei? Idiota! Pare com isso e abra esta porta agora! JÁ! - Eu grito.

- GRR QUE DROGA! - Eu bato minha mão contra a porta em sinal de revolta.

Ouço a janela do meu quarto se abrir e vejo uma bandeja cheia de comida subindo pelos ares.

- O que diabos é isso?

A bandeja para na fresta da janela e eu corro até ela, puxando-a para fora da fresta para ver quem estava embaixo.

- EI? QUEM É O IMBECIL QUE ESTÁ FAZENDO ISSO?

Meia hora depois de ficar em silêncio, sento-me no chão e olho para o relógio, ao mesmo tempo que ouço alguém abrindo a porta.

- Quem é o otário? - Falo descruzando os braços.

- Desça ao meu escritório! - Meu pai me olha sério e me manda sair do quarto.

- Pai, o que você está...?

- DESÇA AO MEU ESCRITÓRIO! - Ele grita, me assustando, então eu rapidamente me levanto e saio.

...

- Olha... me desculpe por ter sido rude, eu não sabia que era o senhor que estava na porta. Afinal, por que você me trancou no...?

- Cale a boca!

- Pai, o que está acontecendo? - Pergunto sentindo o mesmo puxando meu antebraço com força me fazendo andar.

Sem respostas dadas.

Eu me sentia apreensiva e em um estado de inquietação.

Quando chegamos ao escritório do meu pai, ele soltou meu braço enquanto me empurrava com força para dentro da sala.