Logo escurece e eu estava pronta para sair, desço pela janela do meu quarto e vejo que a carruagem de sempre estava parada em frente à minha casa. Fallmer sempre me ajudando.

Chego na rua da casa de Diana, bato em sua porta e ela logo me recebe com um belo sorriso. Procuro pelo seu corpo ou rosto alguma marca mas estava lisa, ou seja, sem nenhuma agressão. Graças a Deus.

Diana: Não sabia que viria hoje, mas tá cedo ainda. Vou apenas tomar um chá e vamos

- Estas bem? fiquei sabendo pelo Fallmer que tu se envolveu numa briga hoje cedo - bota seu chá numa xícara e vira para me encarar

Diana: Não foi nada demais, não sai machucada. Um nobre me ajudou. - ela sorri - Era muito bonito, achei ele bem parecido contigo, não melhor, uma versão masculina tua - dou apenas uma risada sem graça - Tem certeza que não és bastarda de alguma família nobre por ai?

- Certeza absoluta, Diana. Tu tem estas ideias de onde? meu deus - ela ri e termina seu chá

Diana: Tenho a imaginação fértil, Bell. Vamos.

Fomos andando até começarmos a escutar a música e Diana já dava pulinhos de alegria, estava feliz por ela estar bem. Então, começamos as danças de hoje e vi Fallmer do outro lado da rua com alguns dos seus homens, apenas acenou para mim e devolvi seu aceno.

Diana: até hoje não entendo o porque de vocês não estarem juntos - chama minha atenção para si

- somos apenas amigos, Diana - nunca daria certo nós dois - Nunca vi ele de uma forma sem ser amizade e acho que nem ele.

Diana: Porque ele é burro, milady. Pois você é uma beleza escandalosamente perfeita - dou um sorriso - Entretanto a senhorita também é burra, pois deveria fisgar esse homem. Bonito e rico tudo que nós procuramos

- Tenta a sorte, sua graça.  Tenho certeza que você consegue, afinal você é uma tremenda lindeza

Diana: quem sabe qualquer dia.... mas aqueles olhos azuis parecidos com joias, meu deus - se abana com as suas próprias mãos

- Creio que você não deve ser a única que acha ele bonito, certo? - ela bufa

Diana: Sim, ele desmaiva umas cinco apenas com aquele sorriso  - nego com a cabeça rindo - Esse sorriso, tem certeza... - interrompo-a

- Sim, Diana. Não sou filha bastarde de nenhum nobre - ela finalmente aceita minha resposta

Diana: Viemos aqui para dançar então vamos aproveitar  - ela me puxa para dançar com ela

- Sou muito feliz por ser tua amiga, sua doida - ela me dá um abraço enquanto continua balançando seu corpo

Continuamos dançando até eu notar o movimento estranho, presto atenção e vejo-o de longe com sua farda da guarda real. Eles estavam trabalhando e se meu irmão me visse, ia dar um problema danado, procuro Fallmer mas claro que não o acharia perto da guarda, era uma impossibilidade de 100%

Saio do meio da multidão mas em algum momento nossos olhares se cruzaram mas tinha fé de que ele não notasse na multidão entretanto ele vai chegando mais perto e me viro saindo daquele local. Entro nos becos e saio numa rua completamente deserta, no final da rua vejo um grupo de 4 homens vindo e todos estão bêbados.

Logo sinto uma mão na minha cintura e quase dou um grito, mas sou puxada para mais perto; vejo aqueles olhos escuros me fitando de cima a baixo, sinto seu hálito de tão perto que estávamos, todos os meus sentidos gritavam por perigo mas eu queria continuar naquele braço, sinto que estávamos chegando mais perto.

- A dama esta bem? - pergunta mas não havia aumentado nossa distância nem um pouco - está bem? - balanço minha cabeça em tom afirmativo e me peguei olhando para os deus lábios

Eu não era uma criança para saber aonde aquilo ia levar mas não me importava que nem ao menos sabia seu nome, por um momento eu só quis provar de seu lábios e aquele desejo era maior que tudo, era o maior desejo que eu já tiverá

Ele me olhou no fundo de meus olhos que só emanavam o maior dos prazeres que eu já havia imaginado sentir, umedeço meus lábios com a ponta da língua como um pedido para que ele apenas tomasse meus lábios para si, um pedido para aquele beijo que eu tanto desejava.

Ele direcionou o olhar para meus lábios, sentia seu hálito quente e aquele momento por si só tinha me deixado com um prazer quase que enlouquecedor, o prazer que eu queria sentir, o mais louco dos meus desejos. Queria ser beijada pelo homem que eu nem ao menos sabia o nome mas que meu corpo desejava.

Ele inclinou-se e senti seus lábios tocar os meus, até que o beijo aconteceu, nada como eu havia imaginado meu primeiro beijo, sem sutileza ou romance apenas um prazer e um desejo enlouquecedor. Sua língua quente, molhada e com o gosto mais saboroso que um dia provei.

Suas mão apertavam minha cintura me puxando cada vez mais para si, minhas mãos passeavam pelas suas costas enquanto nossas línguas se entrelaçavam mais e mais por todos os ângulos possíveis. Aquela sensações e prazeres sendo liberados por apenas um beijo, o beijo que eu nunca imaginei ter, um beijo que não dava liberdade para todos os desejos impróprios que nasceram em minha mente naquele momento.

Ele tomava sua boca com voracidade, sua língua explorava cada detalhe de sua boca com sutis provocações, deixei que escapasse um gemido, aquele gemido que deveria me deixar tão envergonhada mas apenas me deixou mais excitada, eu queria muito mais do que podia.

Ele parou o beijo quando todo o ar que tínhamos se fez ausente, ele me deu alguns outros beijinhos pela boca e me peguei encarando aqueles olhos escuros como a noite que me pareciam tão convidativos para explorar bem mais.

Aquele desejo que deveria ser o meu maior pecado, o desejo mais proibido que um dia eu ousei ter mas também o mais gostoso e prazeroso desejo que eu queria realizar muitas e muitas vezes até que ficasse sem ar por muitas horas.

Amada do ImperadorWhere stories live. Discover now