𝐀𝐒𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐋𝐈𝐁𝐄𝐑𝐃𝐀𝐃𝐄, 𝗎𝗆 𝗋𝗈𝗎𝖻𝗈 𝗂𝗇𝗎𝗌𝗂𝗍𝖺𝖽𝗈

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— Olá! — Dá-lhe um grande sorriso e dispensa o resto do devaneio. Talvez ele possa ser Eren Jeager, Lorde ladrão apenas na sua cabeça... ruboriza com a ideia, mas... ele poderia ser somente um cliente pagante na vida real! O que seria ótimo — Vê algo que gosta? Se tiver alguma dúvida é só me avisar!

— Oh, isso já me diz tudo. — Sua voz grave, estável e confiante finalmente se faz presente. O moreno gesticula para a sua mesa com um movimento do pulso, exibindo a sua luva sofisticada, que vai até metade das costas da mão — Você é recém formada em uma escola de arte. Essas pinturas a óleo... obras iniciais? Há uma hesitação em suas pinceladas. Só posso supor que sua família desaprovou, mas veja como você floresceu. Você seria bastante prodigiosa se não perdesse o foco.

E quando ele fala, solta tudo como uma matraca. Um discurso monótono, e uma vez que ele tenha dito isso, uma raiva, sim, floresce em você, não sabia como ele em silêncio parecia com um poeta!

— Foco? Com licença?

— Você é tola e não domina nada, se perdoar um clichê abismal. — Pelo menos não fui eu quem apareceu no parque parecendo um antagonista de filmes de assalto. Não é um pouco cedo para um smoking? Os olhos verde militares dele varrem o sortimento na sua mesa novamente: pinturas, esculturas, bordados, costuras e joias. Você estreita os olhos — Você é o tipo de pessoa que não consegue resolver nada. E com a suavidade de todas as suas linhas, e o uso ousado da cor...!

— Isso se chama influência impressionista!

— Você é uma idealista. Uma romântica. — Os lábios do estranho se curvam para baixo quando ele se move para tocar uma arte em aquarela e depois recua os dedos, como se os queimasse somente no ato de sentir a tela.

— Você não precisa dizer isso como se fosse uma coisa ruim.

Por conseguinte, ele está seguindo em frente, propositalmente, como se estivesse procurando por algo específico.

— Estes trabalhos aqui, com as linhas negrito... Não cópias, por si só, mas uma homenagem habilidosa à Amelia Peláez, se não me engano.

A maneira como ele pronuncia faz parecer que nunca se enganou. Contudo, nesse caso, agora você está muito empolgada para se perturbar com esse estranho inconveniente. Se fosse um velho rabugento e viúvo, com nada para fazer na rua além de comprar jornais e importunar os ambulantes do Exposition Park, ou ainda uma mulher amargurada, provavelmente professora aposentada de história, que não concorde com os seus princípios de arte moderna e venha reclamar, você os ignoraria, mas esse cara? Parece revigorante se incomodar com ele, gente com que argumentar vale a pena de tanto gosto que dá!!

— Sim! Você conhece a arte cubana de vanguarda? Esta peça faz parte de um estudo que fiz recentemente. Eu queria tentar combinar meu próprio estilo com algo mais conectado a minha própria herança e...

No entanto o rapaz de cabeleira castanha já seguiu em frente, dando continuidade ao seu pensamento de antes.

— Sua tendência idealista lhe deu problemas em relação ao emprego, não é? Até agora, nenhum trabalho se encaixa na sua ideia de como deve ser a vida de um artista. E agora você terá que voltar para uma pequena cidade chata e admitir a derrota. Amanhã, a julgar pelo desespero lotado de sua organização.

— Uh... mais alguma coisa a dizer, enquanto você está aí? — Retrucou de maneira irritadiça, não dando tempo para ele prosseguir — Eu sou boa no que faço. Não há nada de errado em esperar pela oportunidade certa.

Isso o faz tombar a cabeça levemente para baixo e soltar uma risada anasalada, fechando os olhos por um breve instante.

— Possivelmente. — O gato mia para vocês — Talvez eu possa perguntar sobre a sua arte, senhorita...?

𝐖𝐈𝐍𝐆𝐒 𝐎𝐅 𝐅𝐑𝐄𝐄𝐃𝐎𝐌, attack on titanOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz