⇨ 𝐹𝑟𝑖𝑒𝑛𝑑𝑠 • 𝑅𝑎𝑓𝑒 𝐶𝑎𝑚𝑒𝑟𝑜𝑛

*𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 𝒕𝒓𝒊𝒏𝒕𝒂 𝒆 𝒐𝒊𝒕𝒐

Sua mão desce até o meu pescoço novamente e dessa vez ele não é cuidadoso. Recebo um aperto forte no meu pescoço e ele me puxa em direção aos seus lábios.

― Odeio quando você fala nesse tom.

Seus lábios colidem com os meus rapidamente e um novo beijo rápido se inicia. Sua mão livre desce até a minha bunda e a aperta fortemente. Sua mão fica vagando entre minha bunda e coxas enquanto tento recuperar o fôlego quase inexistente. Além do seu beijo, sua mão ainda está apertando o meu pescoço, me impossibilitando de respirar normalmente.

Afasto os nossos lábios e ele me olha confuso.

― Não quero correr o risco do Ben acordar e ver essa cena.

― Vamos para o seu quarto, então? ― assinto.

Suas mãos seguraram minhas coxas e eu entrelaço minhas pernas em sua cintura. Passo meu braço por seus ombros para pegar mais equilíbrio e ele sobe silenciosamente as escadas, indo até o meu quarto.

Ele fecha a porta do quarto com o pé e a tranca rapidamente. Sua atenção volta para mim e ele me beija novamente enquanto caminha até minha cama e se senta, comigo ainda em seu colo.

Seguro a barra da sua camiseta e a puxa para cima, cortando nosso beijo e o Rafe me ajuda a tirá-la. Começo a beijar seu pescoço enquanto minhas mãos vagam por seu peito e abdômen. Alguns suspiros escapam dos seus lábios e suas mãos apertam minhas coxas.

Desço minhas mãos até o cinto da sua calça e logo começo a desabotoar. Tento sair do seu colo, mas suas mãos me seguram firme no seu colo.

― Por mais que eu queira essa linda boquinha no meu pau, essa não é a minha prioridade hoje.

Suas mãos puxam minha blusa do meu corpo e ele nos vira na cama, ficando por cima e logo suas mãos já estão desabotoando o meu short. Ele o tira lentamente pelas minhas pernas, parecendo aproveitar cada segundo do que está acontecendo. Meu short é jogado para algum canto qualquer do quarto e sua atenção volta para o meu corpo.

Ele começa a beijar a parte interna da minha coxa e a mordiscar levemente, o que me causa uma agonia por ele estar mordendo uma área sensível do meu corpo. Apenas sua respiração pesada perto da minha virilha é o suficiente para me deixar mais ansiosa e ele parece perceber isso, um sorriso convencido surge no meu rosto.

― Não temos pressa, temos? ― ele olha para mim.

― Sim, temos.

― Então também temos um problema. ― suas mãos separam mais as minhas pernas enquanto sua boca se aproxima mais do meu corpo. ― Eu não estou com pressa.

Beijos leves começam a ser distribuídos por cima da minha calcinha e sua mão começa a estimular lentamente meu clitóris sem um contato direto. Talvez ele tenha ouvido meus pensamentos e arrastou um pouco minha calcinha para o lado e em seguida um de seus dedos me penetra.

Apenas o contato repentina é o suficiente para me fazer gemer e mexer um pouco o meu quadril.

― É apenas o início e você já está assim? ― ele sorri.

― Para de me provocar. ― falo ofegante.

Seu dedo continua entrando e saindo lentamente de mim enquanto seu corpo fica em cima do meu novamente e sua boca roça na minha.

― Acredite, eu nem estou te provocando.

Sem qualquer aviso prévio, ele inseriu outro dedo e aumentou o ritmo. A surpresa me faz erguer os meus quadris e gemer um pouco mais alto do que deveria.

― O Ben vai ouvir. ― ele sussurra no meu ouvido. ― Você tem que ficar quietinha.

Ele beija e mordisca meu pescoço enquanto ele continua os seus movimentos rápidos. Minhas mãos sobem para os seus braços e os aperto enquanto tento conter os meus gemidos e me concentrar para não ceder tão rápido. Infelizmente perco o meu foco quando Rafe me beija lentamente.

Aperto minhas pernas em volta dos seus quadris que me impedem de fechá-las totalmente. Seus movimentos começam a ficar mais desleixados, causando uma certa frustração. Seus dedos param seus movimentos por completo e ele os tira.

Um suspiro derrotada escapa dos meus lábios e ele sorri de canto.

― Agora nós vamos nos divertir juntos, só estava te preparando. ― ele sussurra contra os meus lábios.

Cada movimento seu me deixa ansiosa como nunca estive. O jeito como suas mãos seguram o meu corpo, como seus lábios se movem juntamente com os meus, sua voz baixa... Tudo me causa uma excitação tão grande que quase nem consigo pensar.

O ajudo a tirar sua bermuda e antes de jogá-la no chão ele pega uma camisinha no bolso e só consigo pensar que ele já estava esperando que isso acontecesse, mas não é importante agora.

Ele tira sua cueca, ficando completamente nu, assim como eu estou. Observo enquanto ele fica de joelhos no meio das minhas pernas e abre a camisinha. Ele parece exitante no que está fazendo e isso começa a me deixar confusa.

― Olha só. ― ele fala. ― Eu não sou meloso ou me preocupo com isso, mas você tem certeza? Não quero te machucar e nem fazer algo que você não queira.

― Eu que estou preocupada com toda essa enrolação.

Rafe revira os olhos e termina de colocar a camisinha antes de posicionar o seu corpo em cima do meu e posicionar o seu pau na minha entrada.

― Prontinha pra mim. ― ele sussurra enquanto se move lentamente.

Senti-lo é uma explosão de sentimentos que quase nem consigo explicar. Além de toda a excitação que estou sentindo, me sinto de alguma forma, segura.

Seus movimentos estão rápidos enquanto ele geme perto do meu ouvido. Nesse momento parece que tudo que está à nossa volta desapareceu. Há apenas o seu corpo colado no meu e os nossos gemidos enchendo o quarto.

Aos poucos sinto o meu orgasmo se aproximando novamente e arranho as costas do Rafe, enquanto tento abafar meus gemidos em seu ombro. Seu corpo se ergue um pouco e sua mão vem diretamente ao meu pescoço, enquanto seu outro braço fica apoiado na cama.

A pressão que ele está fazendo no meu pescoço é o suficiente para me fazer chegar ao meu limite. Seus movimentos começam a ficar mais desleixados quando aperto minhas pernas em seu quadril. Parece que uma onda de prazer atinge meu corpo em cheio e em seguida relaxo totalmente.

Sua testa se apoia na minha e sua boca está entreaberta quando ele faz seu último movimento e geme em seguida. Seu rosto se apoia na curva do meu pescoço enquanto buscamos um pouco mais de fôlego. Subo minhas mãos até os seus cabelos e faço um leve carinho enquanto nos recuperamos do que acabamos de fazer.

Ele se move para tirar o seu pau de mim e um gemido involuntário escapou pelos meus lábios por causa da sensibilidade. Rafe beija meu ombro e se move para o lado oposto da cama. Ele tira a camisinha e a amarra.

― Eu preciso tomar um banho. ― murmuro.

― Eu também. ― ele sorri de canto.

― Ok, eu vou primeiro. ― pego sua camiseta do chão e a coloco.

― Nós vamos. ― olho para ele. ― Acha mesmo que acabamos tudo por aqui? ― sorrio de canto e desvio o olhar.

― Ok, estou te esperando.

Levanto rapidamente da cama e corro para o banheiro.