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Na mansão, a mesa estava pronta, o jantar esperava o Zen. Para o Corvo, Mateus e Princesa, o dia foi de diversão e relaxamento, depois da piscina, foi a vez da sauna, logo depois a sala de massagem, sem falar que foram para a sala de jogos e depois para a sala de cinema. Mateus realmente conseguiria se acostumar com aquela mansão, pensava ser a melhor coisa que aconteceria em sua vida, claro, se o Zen aceitasse, mas é óbvio que ele aceitaria. Mateus tinha um ego enorme, além de ser um narcisista, ele até que poderia se gabar por ser lindo, tinha o corpo definido, seu cabelo era liso, tinha um topete, olhos claros, pele clara, seu rosto parecia ter saído daquelas revistas de moda. Na cabeça dele, Zen aceitaria na hora.

Os três estavam na mesa, logo Felipe se juntou ao trio, eles não conseguiam entender como ele não aproveitou aquela mansão para se divertir.

- Porque não se juntou a nós na diversão? - pergunta Princesa

- Preferi ficar ouvindo música e passei o resto da tarde na biblioteca.

- Espera? Ainda tem uma biblioteca aqui? - Pergunta Princesa abismada

- Sim! O engraçado foi que não ouvi nada sobre ela, como sempre esqueceram dos livros, já sabia que não dão importância para a leitura, mas esquecer de uma biblioteca maravilhosa como aquela já é um pecado.

- Pecado? - diz Zen entrando na sala, todos "gelam" com a sua chegada repentina, mas logo voltam ao normal. Zen se senta em seu lugar e pega os talheres.

- Pecado? Não vai me responder? Como é mesmo o seu nome?

- Felipe! Eu estava dizendo que é um pecado esquecer de uma biblioteca como aquela.

- É verdade! Eu acabei esquecendo, peço desculpas, até eu me perco as vezes na minha própria casa. - Zen sorriu e deixou Felipe sem graça, e é claro que ele estava certo, olha o tamanho daquilo, óbvio que esqueceria algum cômodo da mansão.

- Então... Vamos jantar, quando terminarmos, trataremos do nosso assunto, quanto antes melhor. - começaram a refeição.

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- Você não vai comer? - perguntou Caio ao João que era o único que não estava se alimentando.

- Estou sem fome.

- Não é um banquete, mas a sopa está uma delícia - diz Lucas

- Se você não quiser a sopa, tem outras opções - afirma Guilherme

- de verdade, estou sem fome.

- toma! Pega essa maçã. - oferece Diego - Você precisa se alimentar pra se manter em pé - Diego pisca o olho para João e ele entende o recado. Pega a maçã e agradece.

- Eu vou para o quarto, quero me deitar... Boa noite. - Seus amigos se preocuparam, mas entenderam que ele precisava ficar sozinho.

Chegando em seu quarto, logo se jogou na cama, estava com medo do que poderia acontecer amanhã. Se virou para o outro lado e se cobriu com o edredom, dos pés a cabeça, estava se esforçando para se manter calmo.

Ouviu o barulho da porta abrindo e não pensou duas vezes em falar que queria ficar sozinho, o edredom ainda cobria seu rosto e ao ouvir a porta se fechar e perceber que ainda tinha companhia resolveu se virar para ver, só conseguia ver alguém embaçado por causa do tecido.

- Lucas? Eu já falei! Eu quero ficar sozinho! - tirou o edredom e ao ver quem era se assustou, seu coração quase saiu pela boca.

- Hulk! O que tá fazendo aqui? - Hulk se aproximava de João e o jovem se assustava ainda mais. - O que quer de mim? Se você tentar alguma coisa eu juro que grito! - Hulk avançou sobre João e o puxou, se colocou por trás e segurou João firme, o prendendo em seus braços, também tapou a sua boca. João tentava com todas as suas forças se soltar, mas não conseguia, até os seus gritos eram abafados pela mão daquele homem forte.

- Calma! Silêncio! Eu quero conversar com você... Eu vou te largar e se você gritar já sabe. Se gritar eu não vou responder pelos meus atos. - João parou de se mover e de forçar um grito, Hulk foi soltando devagar, logo João estava frente a frente com o homem que ele tinha medo, estava tremendo, sua respiração ofegante fazia seu peito subir e descer rapidamente. Hulk ia falar alguma coisa quando do nada...

- SOCORRO!!!

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- Pronto! Já terminamos a refeição. Estou pronto para ouvir. - Princesa respirou e apesar de estar nervosa, começou a falar, explicar sobre a dívida, que Rei era um aliado, que estava agradecido, que Zen chegou a conclusão de como queria o pagamento e que estavam ali para resolver... Em meio a explicação Zen fazia expressões faciais de compreensão, foi quando ele entendeu o foco da conversa e olhou para Mateus que estava sorrindo, o maior sorriso do mundo para ele e começou a juntar as peças.

- O Rei escolheu um ótimo rapaz...

- Espera! - Zen interrompeu e Princesa se calou rapidamente. - O Rei pensa que eu vou ficar com o garoto que ele escolheu?

- Na verdade, ele se preocupou e escolheu a dedo - fala Corvo entrando na conversa

- Eu não sou idiota! Eu respeito o Rei, porém eu quero escolher.

- Mas...

- Não! Já está decidido! Nada contra você - apontou para Mateus - mas eu tenho que participar da escolha! - Felipe só pensava no que Lola tinha dito e a curiosidade só aumentava, porque Zen se preocupava em escolher um prostituto.

- Amanhã partiremos, acho que vocês já desconfiavam dessa minha decisão. Que seja... Amanhã vamos para o México e eu mesmo vou escolher.

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Demorou, mas publiquei 😅

Estou melhor, agora vou postar os capítulos normalmente! Espero que gostem. Comentem pra eu saber o que estão achando da história. Curtam os capítulos pois é importante para o engajamento do livro. Compartilhem com os amigos de vocês.

Obrigado por ler até aqui 💙💚💙💚


As Cores do Destino (Romance Gay) +18Where stories live. Discover now