Soneto: Réveillon

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Mais um ano… se renovam as esperanças
Nos céus… os fogos estão a brilhar
Uma felicidade pra partilhar
No ar, vozes, murmúrios, alianças…

Que se danem os problemas, as finanças…
Janeiro? Novos caminhos a trilhar…
O champagne? Está a borbulhar…
Todos riem e brincam, como crianças

Tal começa… e o novo é velho!
O céu não tem mais brilho, sem aporte!
O ontem que foi sagrado, hoje é escaravelho

E a vida continua, sem um suporte
Afinal, a cartola é sem coelho
Só a morte é certa! Há quem se importe?

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