A Filha Dele - Satoru Gojou

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— Era só ter usado camisinha era só uma camisinha   - olho para ele com os olhos cheios de lágrimas e começo a chorar mais do que antes. -

— Não, não, não, não chora filha por favor, olha, eu seu pai vai ligar para o seu TIO Nanami tá bom? - vou parando de chorar aos pouco se fico fungando baixinho ele pega o celular e liga e coloca no viva voz. -

— Nanami meu amigo querido

— Gojo são 3 horas da manhã, mas eu já imaginava que isso fosse acontecer, dá o telefone pra ela

— Ela não gosta de mim, eu fiz de tudo!

— É normal Gojo, ela é criança

— Mas ela chama VOCÊ de pai

— Com o tempo ela vai parar

— Mas ela sabe que eu sou o pai dela, cara eu sou incrível, essa abençoada tá conseguindo me deixar louco

— Pois tenha bastante paciência, porque daí em diante vai ser assim

— Eu sei, Eu sei

O mesmo me entregou o celular na minha mão, eu peguei minha chupeta o lençol e fiquei na cama ouvindo o Nanamicontar a história da princesa e o sapo.

— Boa noite papai - ouço o Nanami falando boa noite também e os resmungos do Gojo em seguida eu bocejo e finalmente adormeço. -

...

— Bom dia neném linda do papai do Gojo, Seu primeiro e único pai - ele faz carinho em meus cabelos e eu dou um tapa na mão dele. - filha acorda por favor, vem - ele pega no colo e eu começo a fazer pirraça. - você vai simpatizar comigo sim, sua “pinscher” ou eu não me chamo Satoru Gojo

O mesmo me leva para a cozinha e me coloca sentada em uma mesa, ele realmente sabia lidar com criança, mas eu não era "qualquer criança" eu era filha dele, ele queria o quê? Uma criança super calma e carinhosa?

— Fica aí filha não sai, o papai vai fazer mingau ou mamadeira? - tiro a chupeta da boca e falo mamadeira com dificuldade, coloco minha chupeta na boca novamente. - tá bom, o papai vai fazer, fica aí, não corre

Ele vai fazer minha mamadeira, olho para trás e vejo os alunos do Colégio Jujutsu de Tóquio entrando, entre eles meus favoritos, desço do banco e vou correndo abraçar o Panda, mas ele não tava com cheirinho de Fruta, tava com cheiro de cachorro molhado, faço ânsia de vômito, em seguida olho pro garoto que falava coisas aleatórias e abraço ele porquê ele estava com um cheiro suportável.

— Okaka? - ele diz confuso. -

— Atum - falo rindo mesmo sem entender nada e ele começa a rir também -

— Saori já acabei da fazer sua mamadeira - eu solto o menino Okaka, pego a mamadeira e fico olhando pra cara do Gojo. -

— Que foi? - fico olhando mais um tempo e estico os braços. - você quer colo? - afirmo com a cabeça. - pois agora eu que não quero, se vira

Meus olhos se enchem de água, eu sento no chão e começo a chorar muito, o garoto atum vem na minha direção e me pega no colo e coloca a mamadeira na minha boca.

— Uma menina tão grande tomando mamadeira, que feio - um cara de óculos e de roupa de pinguim fala e eu olho de cara fechada para ele. -

— Eu fiz xixi na cama até os dez, o que tem ela ainda tomar mamadeira? - a moça de cabelos curtos e lisos diz e todos olham para ela. - minha mãe disse que é super normal! - ela fala se irritando. -