𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑡𝑟𝑜

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Quando o outro dia amanheceu e o sol nasceu bem no rosto de Catrina, a mesma ,franzindo a testa, abriu seus olhos, desceu da árvore onde dormira e colocou seu arco em suas costas, teria que trocar de roupa para seguir seu plano se quisesse dar certo, além de conseguir uma distração para os guardas reais não desconfiassem de sua presença.Andou alguns minutos até a cidadela, onde "pegaria emprestado" algumas roupas de baixo calão, como se dizia na época, roupas sem estilo, da baixa sociedade, calças largas e com costuras tortas, de tecido fajuto, blusas rasgadas e meio amareladas por causa da sujeira e do tempo, mas os vendedores não haviam como resolver esse problema, uma vez que os cidadões de Camelot estavam em grande pobreza e fome há muitos anos, rezavam para o príncipe Artur ser melhor, mas mesmo assim adoravam Uther pela sua maravilhosa ideia de punir a magia e todos que a protegiam, hipócritas, dizia a menina.

-Com licença cidadão, poderia me ver alguma roupa barata?-Pergunta Catrina firmemente,já olhando as calças até que confortavéis, porém rasgadas nos joelhos.

-Sim , temos muitos vestidos que caberiam na senhorita-Ele começa a pegar alguns vestidos longos marrons e normais.

-Na verdade eu gostaria de uma calça e blusa, são mais baratas e confortáveis para andar a cavalo.

-Não vendemos calças à mulheres , senhorita, isso é inapropriado para seu gênero, já que devem estar, mesmo pobres, bonitas-Fala o homem , olhando Catrina como se aquilo fosse um ato obsceno.

-Me dê a merda do vestido logo-Ela pega um qualquer que sirva a ela-Fique sabendo, que mesmo com calças ainda somos bonitas seu filho de peste.

Catrina, como distração, começa essa discussão com o vendedor, até o mesmo chamar os guardas quando ela ameaça cortar suas ,como ela disse, "pérolas", aproveitou a chance e fugiu levando o vestido, apesar de acreditar que a calça é para mulheres também, o vestido irá esconder seu arco.No momento que fugia, acaba trombando em um moço, apenas um pouco mais alto que ela, de cabelos pretos e olhos negros, com pele branca, com certeza com falta de vitamina D, o olhou rapidamente logo seguindo seu caminho até um pequeno estabelecimento para mudar de vestimenta.Já trocada, vê a entrada do castelo lotada de pessoas chiques e graciosas, cheirando ouro e idiotice, só gastavam com festas, bailes, banquetes e carruagens caras, seu povo passando fome e eles desperdiçando comida, espero que no futuro, isso mude, pensava a adulta.Parte para onde os cavaleiros bêbados da outra noite havia lhes falado, onde os escravos iriam ser jogados em uma cela puxada por cavalos , pelo visto somente dois animais, porém com 4 guardas em suas posições, dois na carruagem , dois separados em seus próprios cavalos.

-Merda....achei que ainda ia demorar mais um pouco para levar às pessoas até às ilhas solitárias-Fala Catrina a si mesmo.

No momento que ia adentrando o local dos guardas, e puxando seu arco por debaixo do vestido, os cavaleiros reais são chamados pra dentro do baile por 3 garotas aleatórias, os mesmos deixam seus postos, com o que aparentava ser novato vigiando a carroça.

-É por isso que homem não é confiável, troca a missão por uma gracinha, sinceramente-Catrina somente ignora a fala e joga uma pedra longe, perto de uma moita, a fim de atrair o guarda para longe e entrar na carroça, e é o que acontece, o guarda vai até o barulho e quando volta, a menina já estava junto com pessoas tristes mas cansadas demais para notar uma moça adentrando um móvel que levará até sua morte, ou pior, escravidão.

Com sua missão um sucesso até agora, coloca o capuz que havia em sua capa , estando já a noite, os guardas não veriam seu rosto , mas esse guarda que estava sentado em um cavalo marrom parecia tenso e apreensivo, por causa de sua curiosidade, Catrina tende a olha-lo mais de perto, porém logos os outros 3 guardas,cujo rostos não observou direito igual o outro ,voltavam meio bêbados e rindo horrores, montam dois na carroça e outro bate na cela para acordar às pessoas presas ali, só para subir em seu cavalo branco e falar:

-Animem, estão sendo punidos pelos seus pecados idiotas.

A carroça começa à andar e Catrina encosta sua cabeça na cela de metal,e antes mesmo de pegar no sono , jurava ter visto um rato com uma espada e uma pena na cabeça, achando aquilo impossivel e que havia tomado muita erva na veia, ignorou o fato e adormeceu.

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Quando acordou já estava de dia e não havia rato nenhum, bom na verdade havia um rato marrom claro, mas sem espada e pena na cabeça, somente um rato normal no joelho de um homem,o qual tinha um sorriso bondoso , e estava até de bom humor, algumas pessoas estavam com olhares sem esperança e outras sorriam, como se aquilo não fosse o fim, eu não entendo muito desses sentimentos, afinal ser criada por elfos, não ajudou na minha empatia , eles são muito grossos e sem sal,não é atoa que o namoro deles se consiste em seriedade e sem afeto, não vejo nada contra,mas quem namora e nem olha para o outro com afeição, tipo....que?!, até eu sei disso.Quanto mais Catrina viajava em seus pensamentos, mais sua atenção ia para o único guarda que não estava feliz , nem triste, somente sério, não conversava , nem expressava nenhuma emoção,o novato que havia enganado, no momento que pensava isso, o cavaleiro a olhou , cruzando seus olhares e por esse momento, por esse único momento rápido, acreditava que já o havia visto antes, não....tinha certeza disso.



tinha certeza disso

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Olá minha gente,espero que estejam bem,demorei mas voltei,semaninha do Enem sabe como é né,mas não desisti da história ok, até o próximo capítulo ❤️

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Que a alma de Marília descanse em paz,foi uma honra te ouvir e te adorar,sentirei sua falta rainha🖤

𝙰 𝙼𝚊𝚕𝚍𝚒𝚌̧𝚊̃𝚘Où les histoires vivent. Découvrez maintenant