Forgotten Moons | Seongsang

last night

一 Não quero que nada mude, porém não depende de mim. O que me resta é esperar por você. 一 a fala mansa de Park se tornou pesada e isso era o que Kang menos queria, afinal, tinham algum tempo para aproveitar antes de... bem.

Virou-se para Hwa tomando fôlego segurando sua jaqueta, sua expressão pouco melancólica se fora tornando um sorriso sarcástico, nunca transparecendo o que há em si.

一 Vamos esquecer isso, nossas mentes estão cheias, não quero transbordar confusões, além do mais...

A fala de Park foi interrompida por um beijo caloroso, aquela conversa não devia se estender, tudo isso já foi discutido, cada palavra proferida por Seonghwa já foi absorvida por Yeosang, era melhor ignorar do que deixar mais intriga borbulhar entre os dois, o que suas palavras não esclareciam, seus corpos manifestavam. Sempre que seus lábios se encontravam podiam sentir um enorme calor dentro de si, aquilo não precisava ser reprimido e nem podia. Aquele ato sem harmonia alguma ia se sincronizando aos poucos, Park chupava os lábios finos sorrindo a cada vez que recuava e menor procurava sua boca novamente.

Seus corpos se chocaram mais bruscamente, as mãos grandes circundaram o pescoço de Yeosang que grunhiu a cada mordiscada recebida. Se encolheu ao sentir os dedos gélidos adentrarem suas vestes alcançando seus mamilos rígidos devido à excitação e o clima frio, adorava como Seonghwa sempre fazia questão de brincar com seus sentidos. Desceu seus beijos devagar, Kang pode sentir a respiração descompassada, agarrou com força seu ombro após sentir a língua do outro em sua orelha lhe fazendo arrepiar.

Explorar o corpo e limites do pequeno Kang era uma completa diversão para Seonghwa, suas mãos serpenteavam por sua cintura e quadril chegando a bunda redondinha apertando. Yeo que até então atuava muito bem, esfregava seu joelho entre as pernas do mais velho, podendo sentir a rigidez presente.

- Viu como conseguimos nos entender? Prefiro que me puna por não te obedecer do que quando nos desentendemos. - Provocou Yeosang alcançando o ouvido de Park - A primeira opção sempre é executada com propósito.

Seonghwa riu soprado contra a pele do outro, relembrou todas as vezes que teve Kang de joelhos à sua frente implorando por ele após seus joguinhos.

- Tem razão. Nesse caso, temos algumas coisas para resolver. - o tom ríspido deixava claro o quanto Park era rancoroso ou jamais deixaria passar uma oportunidade de se aproveitar do corpo frágil de Kang.

- Faça isso, meu lorde.

Agarrou as coxas fartas do menor o tendo em seu colo, o empurrou até um móvel não muito alto. Yeo não perdeu a oportunidade de esfregar-se sobre seu membro, a impaciência o consumia, e Seonghwa sabia disso. O posicionou sentado sobre o móvel de madeira desfazendo o laços de seu hanbok¹ se livrando pouco a pouco das peças de tecido refinado. Park se ajoelhou, a altura perfeita para começar sua tortura, a face bagunçada do pequeno e suas mãos trêmulas era uma visão perfeita, a ansiedade o assolava.

Park nunca foi piedoso, certamente aproveitaria essa noite para expor como se sentia em relação as decisões de Yeosang, ignorando suas próprias ações. O pequeno levou uma das mãos até seu membro esquecido na esperança de que Park não visse, sem sucesso, foi imediato o estalo do tapa recebido em sua mão o deixando mais carente.

- Não tenha pressa, Yeosang. Farei tudo que quiser, depois de ter a minha parte. - ponderou pousando as mãos na cintura fina - aturei você agindo como uma criança birrenta sempre dando tudo que desejava, deve ser por isso que tomou essa postura para comigo.