𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐈𝐍 𝐇𝐄𝐋𝐋 - 𝐒𝐭𝐫𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫 𝐓𝐡𝐢𝐧𝐠𝐬

𝟎𝟎𝟗. 𝐀 𝐔́𝐋𝐓𝐈𝐌𝐀 𝐋𝐔𝐓𝐀

Depois de algum tempo no chão gelado do banheiro, Lizze levantou-se e voltou para o ginásio, encontrando o quarteto ainda ali. Os quatro levantaram a cabeça ao vê-la entrar.

— Finalmente! Nancy e Jonathan simplesmente foram embora, e Joyce e Hopper foram ao portal! — Mike exclamou.

— Espera, o quê?! Eu saí por dez minutos e perderam totalmente o controle da situação?

— O que fazemos agora?

— Nada, apenas esperamos, não há o que fazer. — Suspirou. — Estou com fome, o que tem pra comer por aqui?

— Pudim de chocolate, vamos. — Dustin foi em direção a garota e começou a puxá-la para fora, em direção ao refeitório. Os outros seguiram atrás. — Sra. Phyllis tem um estoque deles, tenho certeza! — Não demorou para chegarem ao lugar, era grande e espaçoso, várias mesas estavam espalhadas, os dois que ficaram por último se sentaram ali, os outros três foram em direção ao outro lado do balcão. O cacheado abriu um refrigerador e achou milhares dos potes do famoso pudim de chocolate. — Achei! Sabia que ela guardava. Eu sabia. Sempre mentindo, dizendo que acabou. — O trio enchia os braços com vários do doce. — Mentirosa descarada. Mike, achei o pudim de chocolate! — Gritou para o menino.

— Certo. — Gritou de volta após alguns segundos.

— Não acha que já são muitos?

— Não. Quando você experimentar, vai ver que precisamos de milhares disso!

— Se você diz...

— Ele não 'tá mentindo, é incrível!

— Vamos. — Eles andaram até o refeitório com a comida em mãos e jogaram na mesa onde a menina se encontrava. — Isso vai carregar a bateria de vocês, estou dizendo.

— Pessoal! — Mike chegou correndo e ofegante.

— O que foi?

— Eles nos acharam.

— Merda. Vamos! — O quinteto saiu correndo do lugar o mais rápido possível, ao longe era possível ouvir o baque das portas sendo abertas sem nenhuma compaixão.

— Como nos acharam? — Sussurrou Lucas enquanto desciam uma escada.

— Não sei, mas sabiam do ginásio.

— Lando. — Relembrou o cacheado. O grupo parou de repente ao ver as portas logo a frente se abrindo.

— Peguem-nos!

— Vão! Vão! Vão! Vão!

— Vamos! — Virando o corredor, deram de cara com mais homens.

— Lá estão eles. Parados.

— Para trás! — Deram a volta e correram para trás. — Andem! Para a esquerda!

Fuga interrompida. Ao chegarem no outro corredor, a mulher loira da lanchonete apareceu com mais homens e uma arma apontada na direção das crianças. A dupla trocou olhares e compartilhou o mesmo pensamento. Enquanto Eleven cuidava dos da frente, Lizze cuidou dos e trás. A mais velha fez derreter as armas nas mãos dos homens e em seguida derreteu as próprias, deixando-os cair no chão agoniados e gritando de dor. Eles morreram após a menina queimar seus rostos. Se virou para frente e viu o bom trabalho feito pela menina, os corpos jaziam no chão com sangue saindo pelos olhos. Ela correu até a mais nova ao vê-la cair no chão desacordada.

— El, você está bem? El! Tem algo errado.

— Só está cansada.

— Não, ela não acorda. El!