"A MALDIÇÃO BLACK COMEÇA A SE MANIFESTAR À PARTIR DOS 15 ANOS. Os sintomas - quando a pessoa amaldiçoada se recusa a matar - são divididos em estágios.
Primeiro estágio; a irritação dobrada. A pessoa amaldiçoada se irritará por coisas fúteis e sem...
Alerta de gatilho: Sangue, morte; crises de pânico. [leia com sua conta em risco]
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The Noble House of Black, 23 p.m.
"CARO POLLUX BLACK,
Espero que leia esta carta só, visto que assuntos extremamente importantes e comprometedores são abordados na carta. Bem, deve saber o que sua filha (Walburga Black) fizera a minha família na terça-feira passada. Deixe me relembrá-lo. A Sra.Black nos enviou uma carta, interessada em fazer uma aliança de famílias através do casamento de nossa filha (Rose Godfrey) com seu neto (Sirius Black). Entretanto, com a nossa recusa ela ficou enfurecida. Terça-feira (no aniversário de Rose) uma caixa de presente foi deixada na cama de minha filha. Ao abri-la, uma boneca de pano idêntica a Rose estava com uma faca de plástico enfiada no peito e sangue (não sabemos se era falso ou não) sujo por toda a boneca. Minha pobre Rose ficara tão assustada... assim como meu Stephen. Meu marido (Andreaz Godfrey) está arrasado e enfurecido! E então, depois de uma discussão sensata, decidimos romper todo tipo de acordo que temos com sua família! Além disso... se ganhamos uma afronta, precisamos devolvê-la, não acha? Sendo assim, também decidimos escolher um dos seus segredos podres e levar ao Profeta Diário. Não se preocupe... não será nada que você precise fugir do país. Apenas uma pequena polêmica que será esquecida no decorrer dos meses, e talvez traga alguns rompimentos de acordos. Eu espero que você e sua família nunca mais ousem mexer com um Godfrey!
Mare Godfrey."
━━━━━ 𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊 ━━━━━
Hydra Romani encarava a lua minguante através da janela de seu dormitório. Ela brilhava no alto de céu, e mesmo com os roncos de Pandora Osis — futuramente Lovegood — ela podia escutar o som dos grilos e o leve agitar das águas do Lago Negro quando fechava os olhos. E se ela respirasse fundo, conseguiria lembrar das tardes de piquenique com sua família quando ainda era criança. Na época onde Sirius não sofria nas mãos dos pais.
— Hydra! Venha, o croissant irá esfriar! — Lyra Romani chamou a filha única, que colhia conchas na beira do riacho.
— Já vou mamãe! — a garotinha respondeu, sem tirar a atenção da pilha de conchas em suas pequenas mãos.
— Hydra, precisa comer agora ou ficará sem torta de limão! — Lyra tentou mais uma vez. O chapéu de praia em sua cabeça ameaçou voar, e a bruxa levou uma mão a ele, para o impedir de ir. A mulher começou a rir quando sua filha começou a correr em sua direção.
Os cabelos castanhos eram ondulados e eram cheios. Iguais aos seus. Mãos quentes e familiares circularam a cintura de Lyra, e logo depois um beijo em seu pescoço descoberto foi estalado por Theodore Romani. A esposa inalou o perfume do marido com alegria.
