76.Fim de um ciclo

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— Sr.Jones a palavra é sua. - Bate seu martelo.

— Voltando ao questionamento que eu fiz e a réu nunca responde com clareza. - Se levanta. -  Aonde você estava naquela noite Sr.Hanna???

— Eu estava no The Empire. - Hanna responde soluçando.

— E depois que saiu de seu estabelecimento, pra onde você foi? - Chega perto da mesa de Hanna.

— Eu estava indo pra casa, mas houve um imprevisto e eu tive que ajudar alguém. - Responde com mais firmeza.

— Sempre coma mesma desculpa, mas não há sequer uma pessoa que possa provar o que você diz! - Bate na mesa afim de assusta-la.

— Eu estou falando a verdade! - Hanna fala alto tentando não demonstrar estar frágil.

— E quem pode provar isso? - Aproxima seu rosto dela e a mesma se encolhe para trás.

Com os punhos cerrados eu quase me levanto, mas sou contido por Tommy que segura meu braço e me puxa para baixo novamente. Eu sentia a raiva tomar conta de mim ao ver aquele homem a intimidando e ela estava nitidamente frágil após tantas descobertas e acusações, sem contar com os últimos aconteci. Hanna estava muito machucada e seu psicológico estava completamente fudido, a inveja fez com que as pessoas acabassem com ela.

E por isso eu precisava ficar ao seu lado, cuidar dela sempre que ela tivesse uma crise, até ela se reerguer totalmente, o que ainda não tinha tido tempo suficiente para fazer. Levo um susto assim que ouço uma voz alta vindo do fundo da sala.

— EU POSSO PROVAR! - Izzy diz entrando.

Todos se viram para trás e ficam de boca aberta ao verem ela, inclusive eu que já tinha perdido a esperança da mesma tomar a decisão certa.

— E quem seria a senhora? - O juiz pergunta.

— Izzy Changretta, e eu sou a testemunha viva de que Hanna não matou David Bennett! - Se aproxima.

— Excelência o senhor não pode permitir que mais uma "testemunha" surpresa invada o julgamento assim! - Detetive Jones tenta intervir.

— Silêncio! - o juiz bate seu martelo. - Palavra consentida a Izzy Changretta.

Izzy então se aproxima mais até ficar no centro da sala, enquanto caminhava ela olhava para mim e sorri levemente como se dissesse "você tinha razão" e eu suspirava aliviado. De longe vi ela e Hanna se olharem fixamente, Hanna estava com os olhos vermelhos por tanto chorar, mas mesmo assim ainda havia um brilho em seu olhar que encarava Izzy, ela estava esperançosa.

— Eu havia acabado de me divorciar de um homem que por puro capricho eu pensei que poderia o obrigar a ficar comigo. - Ela iniciou. - Como qualquer ser humano frustado eu afundei as lágrimas na bebida, em um pub que eu encontrei por acaso. - Suspirou como se estivesse tomando coragem. - Eu estava saindo do pub quando fui abordada por dois homens que queriam fazer sabe se lá o que comigo. Se Hanna não tivesse chegado a tempo só Deus sabe o que seria de mim naquela noite.

— Então a senhora afirma que você foi o imprevisto que a Sr.Hanna Cooper teve no caminho para casa? - O juiz dá continuidade.

— Sim! Ignorando todas as nossas diferenças, ela me colocou em seu carro e me levou para casa. - Ela assente.

— Essa mulher está mentindo! Nitidamente foi comprada por eles! - Jones acusa brutalmente.

Meu Eterno Shelby Where stories live. Discover now