Ancile Killer, é tudo o que o mundo nunca viu. De uma beleza inigualável e poder maior ainda, mesmo que sua vida tenha sido um verdadeiro mar de espinhos, nunca deixou que isso afetasse sua real missão, pelo contrário, fez com que tudo o que passou...
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Ancile Killer.
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Todos fizeram silêncio quando entrei no cômodo, minha cadeira, na outra extremidade da mesa, pois como líder dos caçadores eu era a líder do Conselho.
Fui até ela e mesmo com os olhares de choque e alguns de total desgosto, eu me sentei na cadeira confortável sorrindo secamente enquanto ainda falava diretamente com Bless.
- Podem continuar com o que estava dizendo, Supremo, quero saber o motivo dessa reunião de emergência. - Disse calmamente, ele me encarava ainda atônito.
Talvez eu devesse ter feito isso de uma forma menos dramática. Mas se ele queria me conhecer, principalmente - se eu estava disposta a deixar que isso acontecesse - não tinha nada sobre mim que fosse algo fácil de se falar, eu em si exigia uma paciência e raciocínio exorbitante.
Ele teria que aprender a lidar com isso também.
- Acho que todos nós merecemos uma explicação para essa entrada, Caçadora. - Marcus tomou a frente.
Já tinha falado que não gostava do representante das ilhas místicas? Pois é, eu não vou muito com a cara desse sujeito. Ele me cheira a Necromante da pior raça.
Depois de deixar meu olhar desviar dos olhos censuradores e agora, talvez cautelosos do Supremo, eu me virei para a pessoa a mais que tinha no Conselho.
Diferente dos lobos que esperavam um macho Alpha morrer para que outro tomasse o posto, na hierarquia vampirica era diferente, havia um certo limite de tempo em que um rei poderia ficar no poder. Porque lobos não eram imortais, tinham uma vida longa, mas envelheciam quando encontrava sua companheira e passava a procriar.
Já Vampiros não, eles continuavam imortais, detendo a mesma juventude de quando foram transformados. Ao contrário do que pensavam, vampiros podiam procriar, só que para isso havia um ritual a ser feito em oferenda aos deuses Amoa e Vandemor, seus Deuses Padroeiros.
Como disse, por serem imortais, havia um certo limite de tempo em que um monarca podia governar, Carlim tinha completado o seu e seu filho tomou seu posto.
