❄️ A NOIVA ❄️

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Sobrancelhas arqueadas, alguns resmungos, o restante do grupo desceu o pedaço de trilha que já tinham subido meio aos trambolhões por conta do sono e do frio.

– De quem mesmo foi a ideia de fazer essas trilhas logo cedo em fevereiro? – questionou Judy em tom brincalhão, esfregando as mãos enluvadas uma na outra.

– Sua! – responderam Tristan e Pauline em uníssono.

– O que aconteceu, Colin? – questionou Norah com aquele ar sempre doce que era um de seus principais traços de personalidade.

– Que foi? Achou um corpo? – brincou Vincent, então pensou melhor no que havia perguntado. – Por favor, que você não tenha achado um corpo!

– Não é nada disso, seus patetas! – Colin revirou os olhos enquanto fuçava os bolsos do casaco atrás de algo.

– Ai, ainda bem! – Vincent suspirou aliviado.

– Quieto! – ralhou Portia dando um peteleco no amigo.

– O que está acontecendo? – perguntou Aleksandra, uma sobrancelha arqueada e um sorrisinho divertido para o namorado.

– Não muito... É só que esse é o lugar perfeito. E o momento perfeito. – Colin respondeu, se ajoelhando enquanto puxava do bolso uma caixinha de veludo e a abria, revelando um lindo anel de ouro branco coroado por um diamante azul claro. – Leks, eu não preciso fazer um discurso. Não preciso fazer um discurso porque eu sei, com cada parte de mim, que enquanto eu viver, eu não quero mais ninguém além de você. Porque nós nunca falamos do que temos em termos de posse. Sempre falamos em termos de parceria, de apoio e de igualdade. Você é minha melhor amiga e o amor da minha vida. Casa comigo?

Os olhos azuis da russa se encheram de água e um sorriso largo se espalhou pelo rosto dela.

Sim! Sim! Mil vezes sim! – a resposta foi em russo. Estava tão emocionada que se esquecera de falar inglês.

Mas Colin já havia visto Aleksandra se distrair e começar a falar russo vezes o bastante para saber que ela estava dizendo "sim".

Parabenizações, palmas e lágrimas mais tarde, todos retomavam a trilha. Agora, Aleksandra e Colin iam de mãos dadas e trocando o tipo de olhar diabético que fazia Portia, Tristan e Pauline murmurarem vários "odeio casal feliz".

Pararam perto de outra subida para beber água quando Aleksandra olhou por entre as árvores com um olhar transfixado e uma expressão curiosa. Ela conseguia ouvir um som fino e melodioso, como uma flauta irlandesa ou mesmo aquele som específico que sua mãe sempre fazia passando a ponta do dedo molhado pela borda de uma taça de cristal.

– Estão ouvindo isso? – ela perguntou num murmúrio, sem nem prestar atenção real nos amigos.

Sua curiosidade era tanta que ela não aguardou resposta, simplesmente seguiu aquela nota melódica com as forças renovadas como se um fio invisível a puxasse naquela direção, inevitável como o destino.

– Leks?

– Aleksandra?

– Sharapova onde está indo?

– Lele?

– Loirão, vai devagar!

– Aleksandra Nikolaevna, o que está fazendo?

– Aleksandra!

Ignorados. Todos foram ignorados porque para ser sincera, todos os sons pareciam abafados perto daquela nota, que agora eram várias e formavam toda uma melodia suave e encantadora, que parecia de conto de fadas.

❄️𝗙𝗔𝗜𝗥𝗬❄️ • S. RogersNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ