32. Dias Dourados

En başından başla
                                    

— O que aconteceu para você sair do lado das suas crias? — Rang se sentou na cama.

— Nada demais, eu só queria conversar. — ele foi até a varanda de seu quarto, fez um sinal com a cabeça para que o irmão o seguisse.

Rang começou a ficar intrigado, o que teria acontecido agora para que ele quisesse conversar assim, longe de todos?

— Ok. O que houve?

— Eu sou pai de duas garotas.

— Sua ficha está caindo agora? Mi-rae já tem dois anos.

— Eu sou humano agora, Rang. Elas não vão mais me ter por perto para sempre, eu estou preocupado. Sabe, na noite que a Ma-rin nasceu, eu pensei que fosse perder a Ji-ah... — Yeon parou de falar e olhou para o horizonte, os raios de fim da tarde do sol batiam discretos acentuando o vermelho dos seus cabelos. —Agora as coisas estão bem, mas me peguei pensando nas meninas quando eu não tiver mais aqui.

— Ei! Você tá velho mas não exagera. Pense nisso daqui uns 20 anos.

— Você vai cuidar delas?

— O quê?

— Quando eu e a Ji-ah não estivermos mais aqui, você vai cuidar das meninas?

— Claro, elas são da família.

— Promete?

Rang olhou para o irmão, Yeon estava com a mão esticada, pronto para fazer o trato com ele.

— É sério isso? Só eu dizendo que vou cuidar delas não basta?

— Não. — Rang fez uma careta ao ouvir a negativa do irmão.

Aish! Está bem. — ele pegou a mão de Yeon. — Eu, Lee Rang, prometo ao meu insuportável irmão, daqui há 20, 30, 40 anos, quando ele não estiver mais aqui, que cuidarei das duas pestinhas que ele colocou no mundo.

Um anel laranja como fogo apareceu no dedo indicador de Rang e desapareceu alguns segundos depois, a promessa de raposa estava feita.

— Satisfeito?

— Agora sim. — Yeon deu de ombros e voltou para o quarto. — Vamos, devem ter sentido a nossa falta.

Lee Yeon pensou em contar para o irmão a conversa que teve com Taluipa, mas mudou de ideia, conhecendo bem como ele conhecia, Rang poderia tentar fazer algo para mudar o seu destino ou simplesmente não viver mais com tranquilidade. O "destino" se encarregaria de fazer o que tinha que ser feito.

***

A família Lee finalmente poderiam descansar, depois que os convidados foram embora, Mi-rae estava exausta de tanto brincar, dormindo no tapete da sala, Ma-rin já havia mamado e estava dormindo no berço. Yeon já tinha organizado a bagunça restante e agora levava Ji-ah para o quarto.

— Eu já disse que estou bem, posso andar sozinha.

— Mas eu vou te ajudar mesmo assim. — Yeon respondeu acompanhando os passos lentos de Ji-ah até o quarto.

Depois de alguns meses, era a primeira vez que a família ficava sozinha em casa. Yeon estava agradecido, sentia falta da sua privacidade e de poder andar de roupão confortavelmente pela casa. O casal deitou a cabeça no travesseiro e soltaram juntos um suspiro, como se ambos quisessem dizer que estavam se sentindo perfeitamente bem agora deitados na mais perfeita paz.

O céu estava começando a ser manchado de tons de rosa e laranja, anunciando que a manhã estava chegando, e a família foi despertada por uma Ma-rin extremamente faminta.

I'll be there: uma segunda chanceHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin