- Você não é maluca, mesmo que me mate, seus pais iram arranjar alguém pior para você, até mais que eu. - Disse ele se aproximando.

- Qualquer um é melhor do que você.

- Sua vadia nojenta, minha vida foi destruída por sua culpa, por culpa desse maldito contrato de casamento.

- Você concordou, o primeiro a assinar foi você, então não me venha com reclamações. - Rosnou Anna.

- Você deve aprender a me respeitar, sua insolente. - Ele disse com um sorriso soberbo no rosto. - Crucios.

Anna sentiu uma dor agonizante a pegar em cheio, seus corpo já mole se debateu no chão aos gritos de dores, seus dentes trincaram e sua mandíbula se fechou, a garganta já seca da garota emitia um grito fino enquanto Diego que estava ao seu lado sem expressar nenhuma expressão aumentava a potência da dor. A morena alcançou a bota do menino e o puxou como se suplicasse para que ele fizesse parar. Diego ainda com raiva parou com o feitiço imperdoável e se ajoelhou ao lado da noiva.

- Isso é só uma amostra do que você vai sofrer se nos casarmos. - Ele sibilou com aspereza.

- Eu te odeio.

- Eu também.

Diego levantou-se pronto para dar a meia volta quando viu pelo quanto do olho, a morena se levantar com dificuldade, ela passou a mão pelos bolsos mais não encontrou sua varinha.

- Está a procura disso? - Diego rodou a varinha da morena nos dedos. - É isso que você quer ? Uma revanche ?

Anna tinha os olhos marejados de dor e tristeza, para ela tudo era complicado, por um lado morrer resolveria seus problemas e por outro não servia de nada, não iria deixar sua melhor amiga sozinha. Ela se aproximou para resgatar sua varinha mais o rapaz a quebrou no meio.

- Quero ver como vai me atacar agora. - Ele estalou o pescoço e esperou o próximo movimento da noiva.

Sem esperar, Diego recebeu uma sequência de socos no rosto fazendo o corpo da morena cair sobre o seu, os dois se debateram no chão e soltaram grunhidos de dor. Anna ser perder tempo puxou o canivete no bolso e armou a faca deixando-a perigosamente perto do pescoço do noivo.

- Vamos logo com isso. Vai, quero ver se consegue. - Sorriu ele alargamente.

Anna sem pensar em nada ou em consequências cravou o canivete que tinha em suas mãos no coração do rapaz, um golpe certeiro, sem erros. Diego que estava a baixo da morena arregalou os olhos, seus olhos estavam focados nos castanhos de Anna que choravam repentinamente, a cor azul intensa dos olhos de Diego foram perdendo a cor lentamente enquanto o rapaz encarava a mulher a sua frente, sua cabeça tombou para o lado rapidamente. Anna retirou o canivete do lugar logo sentindo o sangue atingir sua bochecha, a morena levou as mãos até os cabelos em desespero. Ela precisava esconder o corpo, ou precisava confessar, ou fazer qualquer coisa, mas sua mente não funcionava. Pensou na única pessoa que a ajudaria no momento. Ambêr

Sabia exatamente aonde a amiga estava, seguiu rapidamente pelas escadas da Torre de Astronomia até alcançar o alto. Ambêr estava encostada no parapeito da Torre com uma caneca de chocolate nas mãos, seus cabelos voavam junto com o vento lindamente e um cachecol vermelho enrolado no pescoço.

- Ambêr! Me ajuda. - Anna falou com a voz falha.

Ambêr se virou para a amiga e sorriu divertida enquanto dava o último gole do achocolatado.

- Isso não funciona mais, OK ? - Ela disse calma.

- Você tem que acreditar em mim. - Falou Anna nervosa balançando as mãos.

- Não precisa mais disso, eu e Draco já nos resolvemos. - Ela começou a sorrir divertidamente alto.

- CALA A PORRA DA BOCA E ME ESCUTA. - Anna atingiu a mão na bochecha da ruiva que cambaleou. - Eu estava tenho uma discussão com o Diego no corredor do sétimo andar e acabei....... matando ele. - Anna mostrou o canivete cheio de sangue. Ambêr arregalou os olhos, sua cor havia sumido, seus lábios secaram instantaneamente e sua voz falhou. Nunca imaginou que sua amiga fosse capaz de fazer isso.

- Você tem que me ajudar. - Falou a morena um pouco mais baixo. Ao descer as escadas as duas estavam pálidas cor algodão, a ruiva não sabia oque falar ou dizer apenas segui a amiga sem questionar mais nada.

- Vai no quarto de limpeza e pega alguma coisa que limpe aquele sangue no chão. - Ambêr paralisou em meio ao corredor, o corpo másculo do rapaz estava jogado no chão em meio de uma poça de sangue. A ruiva correu até o mesmo quarto que foi presa com o companheiro a dias atras e abriu a porta com forca, logo pegando alguns baldes e esfregões.

- Aonde vai com isso ? - O corpo da ruiva se assustou deixando os baldes caírem do chão.

Draco estava a sua frente com uma expressão de dúvida, suas vestes eram verdes musgos e continham algumas listras azuis, seus cabelos bagunçados estavam no meio da testa.

- Eu quebrei uma poção em meu quarto, fez o maior estrago. - Pegou balde logo querendo sair dali.

- Eu posso te ajudar, estou sem sono mesmo. - Ele disse se colocando ao lado da companheira.

- NÃO. - Ambêr se desesperou e gritou alto de mais.

- Oque você está me escondendo ? - Os olhos azuis do loiro se espremeram.

- N‐nada.

O corpo do loiro encurralou o corpo pequeno de Ambêr na parede grossa de pedras do castelo. O loiro levou a mão até o pescoço da ruiva e sibilou.

- Me conte Ambêr. - Falou autoritário.

- Não. - Persistiu olhando para os lados.

- OK. Irei ao meu quarto. - Ele afundou as mãos nos bolsos e saiu andando.
Ambêr suspirou aliviada e seguiu para o corredor do sétimo andar, que continuará vazio como antes, Anna estava ajoelhada ao lado de Diego Dongkes's ao soluços, a ruiva se aproximou da amiga e deixou as utilidade no chão.

Na cabeça de Ambêr tudo estava cômico, ela sabia que a morena não tinha a intensão de matar o noivo, mas também não sabia se ela se arrependia do ato, ela amarrou os cabelos olhando para o corpo ainda assustada e colocou a mão no ombro da amiga.

- Vocês estão tão ferradas. - Ambêr paralisou ao escutar a voz do companheiro a poucos metros de si, se repreendeu mentalmente por não ter desconfiado da desatenção repentina do loiro. Anna ainda estava pálida e Ambêr nem se falará, Draco estava mais pálido do que já era, seus olhos cravados no corpo, e suas unhas afundadas na pele da mão.

- Draco.....

- O que você fez Del'Rei ? Porque tenho certeza que a minha Ambêr não faria algo assim. - O loiro puxou o corpo da ruiva para atrás de si.

- Não me chame de "minha Ambêr " - sussurrou a ruiva.

- Foi um acidente, eu não queria. - Falou ela com a voz falha.

- Um acidente ? - Vosiferou ele irritado

- Draco.... - Ambêr tentará conter o rapaz novamente.

- Não a tente defender Ambêr. - Disse o loiro.

- Ele me lançou a Maldição Cruciatus, tive que me defender. - Relutou a moça.

Um silêncio forte se instalou no local, Draco estava estupefato com as mãos agarradas na ruiva a impedindo de ir para o lado da amiga. Sabia muito bem que se recusasse a ajudar a Del'Rei, Ambêr nunca mais o olharia na cara novamente.

- Onde vamos colocar o corpo ? - Ele perguntou ainda incrédulo em um fio de voz.

Ambêr o olhou assustada assim como Anna que arqueou as sobrancelhas desconfiada, afinal as duas alunas da Grifinória juraram que iriam parar em Azkaban se Draco resolvesse as entregar.

- Iremos queimar o corpo. - Disse Anna convicta.

Draco olhou para a companheira que tinha os olhos cheios de medo, a apertou contra o corpo suspirando alto, não podia voltar atrás.

Diário de uma Weasley - Entre o Bem e o Mal Where stories live. Discover now