Sadie corre até mim e puxa meu braço me fazendo parar no caminho.

— Olha Sink eu não estou bem agora então é melhor você me soltar, não quero ser grosso com você. — Puxo meu braço de suas mãos e ela me olha com um olhar de desprezo.

Ah não...

— Melhor você deixar ela sozinha. — Ela cruza os braços e continua a me olhar com a mesma expressão.

— Você sabe, não é?

— O que você acha?!

Droga!

— Quem mais sabe? — Pergunto seriamente.

— Só eu. — Fala com sinceridade. — Agora eu acho que é melhor você passar essa noite fora e deixar a (S/n) ficar sozinha.

— Quanto tempo?

— Pouco. — Ela fala com uma pontada de tristeza na voz, o que me preocupou. — Agora eu acho melhor você ir, você já fez merda demais Partridge. — Diz e eu assinto já me virando para ir embora.

Antes de eu abrir a porta do apartamento para sair, Sadie me chama uma última vez.

— Fica bem.

Não a respondo e apenas saio dali, me sentindo a pior pessoa do mundo por ter estragado a minha única chance de ser feliz.

(...)

Não sei como estou nesse lugar, nem como cheguei, talvez fosse o tanto de álcool que eu ingeri que me fez estar aqui.

Eu poderia estar morto agora.

Eu havia bebido demais na intenção de esquecer ela mas o que aconteceu foi que tudo está me lembrando ela e me trazendo até ela.

Agora eu estava em cima do penhasco que eu havia trazido ela uma vez, ela tinha achado isso incrível.

Meu coração se aperta por saber que nunca mais vou poder vê-la com aquele olhar.

Flashes começam a se passar na minha cabeça.

(𝖿𝗅𝖺𝗌𝗁𝖻𝖺𝖼𝗄)

Ela estava com medo e eu me segurava ao máximo para não rir, eu nunca faria nada com ela.

— Aonde estamos? — Perguntou ao me ver estacionar o carro em frente a um lugar abandonado. — Não é perigoso aqui?

O lugar era sim com uma visão nada agradável, mas logo isso mudaria se caminhassem um pouco.

— Não, relaxa. — Não me segurei e ri. — Vamos. — Tranquei o carro e ela me seguiu.

Depois de andarmos uma enorme subida finalmente chegamos, olhei para ela e sorri com sua expressão, eu sabia que ela não iria se arrepender.

— Wow, isso daqui é...

— Lindo. — Completei. — Eu sei.

— Eu iria falar incrível, mas tudo bem. — Sorriu.

— Incrível também.

— Mas por que você me trouxe aqui? — Perguntou.

— Sei lá. — Dei de ombros fingindo não me importar, essa garota mexia comigo — Somos amigos, não é?

— Sim, somos.

— Então, amigos fazem coisas legais uns pelos outros. — A olhei.

— Gostei! — Sorriu e voltou a encarar a vista a sua frente. — Eu amei aqui, obrigada... — Encostou sua cabeça em meu ombro, fiquei sem reação com o gesto mas logo relaxei meu corpo.

(...)

Bebo o último gole que contia na garrafa e jogo a mesma pelo penhasco podendo a ouvir se quebrar assim que se encontra com o chão.

Peguei o maço de cigarro que estava em meu bolso e logo o isqueiro, o acendendo logo em seguida.

Dou uma tragada no mesmo e novamente lembranças de mim e (S/n) voltam para me infernizar.

(𝖿𝗅𝖺𝗌𝗁𝖻𝖺𝖼𝗄)

— Caralho! — Grito de dor meio assustado e me sento na cama. — Quem é você? — Gritei puto da vida observando a garota a minha frente. — Você é louca?! — Coloco a mão na bochecha onde o celular tinha acertado.

— Você que é! Quem mandou você tirar meu celular do carregador? — Gritou no mesmo tom que o meu.

O que me fez ficar mais puto, odiava que gritasse comigo.

Mas levantou com raiva e vou até a mesma e aperto seus braços com força.

— Olha aqui sua idiota, a próxima vez qu... — Fui interrompido pela porta do quarto se abrindo.

Noah entra no quarto com um sorriso nos lábios.

— Vejo que vocês já se conheceram. — Sorriu. — Louis, essa é minha irmã, (S/n).

(...)

Solto a fumaça do cigarro no ar e  um sorriso sai sem querer. O dia que essa garota entrou na minha vida, para mudar tudo e me deixar confuso de todas as maneiras.

Ela odiava que eu fumasse e eu estava fumando de novo.

Pego o cigarro que eu tragava e o jogo no chão pisando no mesmo.

— DROGA! — Não me aguento e grito o mais alto que eu conseguia naquele momento. — Sai da minha cabeça porra! — As lágrimas começam a escorrer pelo meu rosto. — Por favor, sai. — Sussurro e me jogo no chão observando o céu estrelado.

Pingos começaram a sair do mesmo, ia começar a chover.

Ótimo.

As gotas da chuva se misturam com minhas lágrimas, depois disso não vejo mais nada, minha visão fica turva e simplesmente apago com minha última vista do céu e meus últimos pensamentos nela.

As gotas da chuva se misturam com minhas lágrimas, depois disso não vejo mais nada, minha visão fica turva e simplesmente apago com minha última vista do céu e meus últimos pensamentos nela

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que clichê 😞😞

𝗜𝗡 𝗧𝗛𝗘 𝗦𝗔𝗠𝗘 𝗥𝗢𝗢𝗠 !louis partridgeWhere stories live. Discover now