Baby, can't you see I'm calling?

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Harry pov

3 anos após eu finalmente conseguir destruir Voldemort pensei em como continuar a ser... Bem, a ser eu!

Por muitos anos eu sabia que estava fadado a ser a pedra no sapato de Voldemort, lutando contra tudo e todos que tinham uma leve inclinação para esse lado.

Mas assim que ele se foi e eu fiquei não soube o que fazer a seguir.

Tinha a plena consciência que teria que morrer para ganhar essa batalha. E eu já havia aceitado o meu destino.

Por bem ou por mal eu não morri.

Pelo menos não permanentemente.

Então voltei.

Voltei a vida, voltei para os meus amigos... Mas não voltei para mim mesmo.

Eu via a vida após Hogwarts como a vida após a morte. Será quem vai ter algo além? Ou será tudo escuro?

Por conta de todas essas questões nunca me preocupei em criar um plano seguinte.

Diferente de Hermione e Rony, que tinham suas vidas planejadas anualmente.

Formatura, entrevistas de emprego, promoções, morar junto, casamento, filhos, aposentadoria...

Tudo milimetricamente calculado e planejado sem qualquer margem pra erros.

Me contentei em virar auror. E eu amava! Parecia que eu estava vivendo meus dias de glórias.

Não sendo o eleito, ou o menino-que-sobreviveu.

Mas sim sendo um herói para todas as pessoas que precisavam de mim, pelo menos por um determinado tempo.

Era satisfatório saber que eu poderia fazer realmente a diferença na vida das pessoas.

Hermione estava caminha para se tornar ministra da magia, e Rony era um respeitado medigamo.

– Potter?

– Oi Jhon — cumprimentei meu chefe – Por favor me diz que tem alguma coisa para mim!

– Infelizmente não tenho... – respondeu se sentando na cadeira em frente a minha mesa – Na verdade eu vim mandar você embora mesmo.

Engasguei com a água que eu estava tomando.

– Oque? – indaguei.

– Ah perdão – Jhon coçou os olhos – Me expressei mal, me deixe recomeçar... – ele se endireitou na cadeira – Você fez 13 plantões direto, faz quanto tempo que não vai para casa?

– Eu...

Jhon ergueu a mão me silenciando.

– Vai para casa descansar, sim eu sei que não precisa – disse quando me viu abrindo a boca para rebater – Mas eu estou mandando e preciso que finja que eu mando em você!

– Eu não vejo a necessidade disso – resmunguei – Mas já que você é meu chefe eu vou fazer isso.

– Ótimo! – ele se levantou da cadeira – Agora – indicou a porta e eu abri as mãos em sinal de rendição.

– Vou voltar amanhã – avisei passando por ele.

– Não, não vai – rebateu – Vai voltar daqui 4 dias – decretou me fazendo olhar para ele incrédulo – Sem discussão!

– Mas é muito tempo! Não posso ficar longe por 4 dias! – comecei a explicar de forma exacerbada – E se aparecer algum caso novo?

–Nossa isso é verdade... – Jhon falou com um tom pensativo – Se pelo menos aqui tivesse mais aurores não é mesmo? – questionou com ironia e eu revirei os olhos.

Toxic Where stories live. Discover now