— O que aconteceu com você? — Perguntou me olhando de cima a baixo.

Eu ainda não tinha visto meu estado, vou até em frente do espelho e me encaro. Eu estava parecendo um camarão de tão vermelho, meu corpo ardia só que eu não sabia que estava neste estado.

— Acabei dormindo novamente e peguei mais sol do que devia. — Pego a toalha que estava pendurada na cadeira e a jogo por cima do meu ombro — Onde você vai? — Pergunto assim que vejo que ela estava arrumada, só faltava calçar os sapatos.

— Como assim aonde eu vou? — Me olhou brava. — Você esqueceu que nós combinamos de ver o Matthew hoje? — Me encarou séria e me senti um completo idiota por ter esquecido isso.

— Eu esqueci... — Ela continuava a me encarar com a mesma expressão. — Vou tomar banho e me arrumar. — Entro para dentro do banheiro mas paro na porta e a encaro. — Cadê o pessoal?

— Meu irmão foi almoçar na casa da Sadie, Aidan saiu com Tamy e Finn foi para a casa do tio dele. — Pegou o celular novamente e deixou de me olhar.

Hoje era Natal e eu tinha esquecido...

Entrei para o banheiro sem falar nada e fechei a porta logo indo tomar meu banho.

(S/n) estava quieta demais, ela estava séria e olhando para o nada, assim que meu carro para no sinal vermelho decido perguntar uma coisa que estava martelando na minha cabeça.

— O que eles falaram quando você chegou em casa hoje? — Perguntei a olhando.

— Ficaram imaginando merda e disseram que o pessoal que estava lá em casa desejou um feliz natal para nós. — Continuava a olhar para o nada na janela.

— Você falou que nós acabamos dormindo na praia? — Perguntei e acelerei com o carro, o sinal já estava no verde.

— Sim, mas é óbvio que eles não acreditaram em nada, acreditam mais que nós transamos na praia. — Acabei rindo. — Você ri porque não foi você que passou esse constrangimento sozinha. — Me olha pela primeira vez.

— É a coisa mais normal do mundo. — A olhei rapidamente mas voltei a olhar para a frente, eu dirigia.

— A é normal. — Bufa. — A Sadie perguntou se tinha areia me incomodando na vagina na frente de todos! — Comecei a gargalhar.

— É pecado transar no natal não é? — Pergunto tentando me controlar e ela me olha brava. — Tá bom...

Permanecemos em silêncio novamente até que ela decide falar.

— Ela foi atrás de você? — Pergunta e eu fico confuso.

Ela quem?

— Quem?

— Lucy. — Me encara e tive que a olhar também.

— Não, porque ela iria atrás de mim? — Volto a olhar para frente.

— Ela foi lá no apartamento hoje mais cedo e perguntou de você, aí eu falei onde você estava e ela disse que iria atrás de você. — Fala e a olho sério.

Não acredito que ela fez isso! Permaneci em silêncio o resto do caminho, assim que chegamos em frente ao hospital paro o carro no estacionamento e tiro meu cinto me virando para ela.

— Por que você fez isso?

Ela tira seu cinto também, mas permanece olhando para frente sem me encarar.

— Porque vocês tinham um rolo e nós dois temos um namoro falso, imaginei que você queria um pouco de folga...

Bufo.

— (S/n). — A chamo fazendo-a olhar para mim. — Eu já disse que nunca aconteceu nada entre nós, foram apenas algumas tranzas que não significaram absolutamente nada para mim! E eu nunca queria uma folga, ainda mais com Lucy, ela é insuportável. — Reviro meus olhos.

Ela me encara séria.

— Então esses beijos que você anda me dando? Também não estão significando nada para você? É apenas um jeito de ficar com alguém já que você não pode ficar com ninguém?

Que?

Ela me beijou primeiro só que ela com o primeiro beijo me fez querer beijá-la mais vezes, eu não conseguia me controlar quando eu estava muito perto ou quando ela falava demais.

Eu simplesmente não conseguia me controlar.

Eu estava demorando demais para respondê-la e ela me olhava decepcionada.

— (S/n)... — Eu nunca fui bom com palavras e nunca vou ser, eu não sabia o motivo de querer beijá-la sempre ou de querer estar sempre por perto.

Ela suspira.

— Eu já entendi Louis. — Ela abre a porta do carro e sai pela mesma. — Mas saiba que eu não me importo que você fique com outras e pode ficar a vontade que eu não irei contar para seu pai. — Fecha a porta e vai caminhando para dentro do hospital me fazendo a perder de vista.

(...)

Já fazia umas duas horas que estávamos aqui no quarto com Matthew Louise, (S/n) não se desgrudava de Matthew e os dois ficavam rindo e conversando animadamente.

(S/n) não havia trocado nenhuma palavra a mais comigo depois do que havia acontecido no carro e Louise estava estranhando isso.

— O que aconteceu? — Ela pergunta ao meu lado. Estávamos sentados no pequeno sofá que tinha no quarto e observando (S/n) e Matthew.

— Brigamos.

— Pede desculpas.

— Não sei se ela vai me desculpar.

— Foi coisa séria?

Pensei bem e não tinha acontecido nada demais.

— Ahm, não.

— Então ela vai te desculpar. — Coloca a mão em meu ombro.

— Espero. — Suspiro e a encaro.

 — Suspiro e a encaro

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𝗜𝗡 𝗧𝗛𝗘 𝗦𝗔𝗠𝗘 𝗥𝗢𝗢𝗠 !louis partridgeOnde histórias criam vida. Descubra agora