capítulo 1

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Sonhar... Mesmo um sonho impossível, Amar... ainda que sem retorno, Chorar... quando tiver vontade, Sorrir... sempre que lhe for permitido, Viver... como se cada minuto fosse o último de sua vida, Não tenha medo do seu coração, Não tenha medo do amanhã, Não tenha medo de sentir, de buscar, Não tenha medo de confiar no seu instinto, Não tenha medo de dizer para alguém o quanto ela é importante para você,

Não tenha medo de nada. Simplesmente seja você e SONHE...

EDGAR SONHANDO COM SUA ADOLESCÊNCIA...

- Ei mano, como foi sua prova? - pergunta Eduardo. Eu olho para ele avaliando sua linguagem corporal. Ele parece tenso.

- Foi normal! - digo e volto a caminhar.

Ele não parece seguro de que estou falando a verdade.

- Não esquenta essa cuca Duzinho, eu já passei. - Digo lhe abraçando. Ele me dá um sorriso fraco e juntos vamos para nossos carros.

- Onde está seu carro? - pergunta Eduardo. Dou meu melhor sorriso e aponto para a moto preta brilhante e nova estacionada na minha vaga na universidade.

- Cara você sabe que papai e mamãe vão te matar né? - pergunta Eduardo.

Eu não dou muita importância para meu gêmeo e subo na moto.

- Te vejo em casa maninho! - Não escuto o que ele diz porque avanço em alta velocidade.

Sou um espírito livre por mais que faça muito esforço nunca vou ser o que meu pai quer. Estou estudando como ele deseja, mas não vou ficar trancafiado atrás de uma mesa dentro de um escritório sufocante com uma secretária gordinha. Não sei quantas horas fiquei voando com minha moto pela cidade. A velocidade que eu estava era tão alta que parecia mais que estava voando. Parei em um sinal vermelho e sinto meu celular vibrando no meu bolso. Procuro um local tranquilo onde possa estacionar. Olho para a tela do meu celular sorrindo com a mensagem que chegou.

Mario: Ed... Festinha na minha casa agora! Tem carne nova no pedaço. vou manter ela ocupada e longe dos caras para você. vem pegar lá!

Idiota já disse para não me chama assim! Não gosto de intimidade mas o imbecil não me escuta.

Logo volto a guiar minha moto pelas ruas de Aracaju. Não demora muito para chegar na casa de Mário, vejo vários carros estacionados e música alta. Já passa das dez horas da noite e não sei como o idiota conseguiu manter a policia fora de sua porta.

- Ed, até que enfim chegou!! Achei que tinha dado para trás. - fala Mário assim que passo pela porta.

- Já te falei cara meu nome é Edgar porra!! - rosno para ele impaciente.

- Cara você está mesmo precisando trepar e tenho a mulher certa para você. - Mario me leva para o fundo de sua casa onde está a piscina e com um sorriso malicioso me apresenta a carne nova.

- Roseneide, esse é Edgar, um grande cara. - Peguei a mão da menina em uma breve saudação sem dar muita importância para seu nome, tudo que me interessava era que ela tinha uma buceta que logo eu meteria meu pau!

- Então Roseneide qual sua idade? - pergunto só para saber se não vou entrar em uma fria por foder uma menor de idade.

- Me chame de Rose, por favor. Tenho 23 anos. - Responde ela com um sorriso tímido.

A olho com um pouco mais de atenção. Loira alta, olhos verdes, cabelos na altura dos ombros, corpo magro. Sim! Ela é boa pra foder.

- Escuta Roseneide, eu quero te comer agora! - digo olhando em seus olhos que estão chocados.

Irmãos Lira-Edgar e DoraWhere stories live. Discover now