XXXIII. unexpected revelations

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     ORION SCORPIUS

       O soldado ao lado de Atlas enrijeceu, seu olhar sombrio percorrendo meu semblante nefasto

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       O soldado ao lado de Atlas enrijeceu, seu olhar sombrio percorrendo meu semblante nefasto. Mas meu único ponto de centralização era Atlas. Eu o encarava como se à espera de algo, como se aquela cena fosse se dissolver e no final eu perceberia que fora somente um pesadelo cultivado pela minha mente perturbada. E então eu acordaria. Eu despertaria ao lado de Atlas, abraçada por ele, sentindo seu cheiro e sabendo que tudo estaria bem contanto que ele estivesse ao meu lado. Mas não era um pesadelo qualquer, e então a fúria substituiu a tristeza, fumegante e descontrolada.

      Herdeiro traidor. Não de Kalel, mas nosso.

      - Como você ousa? - Gritei, pisando forte para dentro do escritório, e juntei minhas mãos em formato de concha enquanto criava uma esfera de fogo e a lançava contra ele com um único impulso agressivo.

      Ele desviou rapidamente do ataque e a bola de fogo passou extremamente próxima de sua cabeça, e não atingiu seu rosto por míseros segundos de sorte. O soldado ao lado de Atlas tropeçou para a porta, como se pretendesse fugir, mas eu estava furiosa demais para permitir que aquilo acontecesse. Mentalizei, e a porta sumiu conforme o macho foi jogado à parede e amarrado por cordas de escuridão infinita.

     - Veja, Scorpius, adoro quando você fica violenta, e até deixo você me usar como cobaia no futuro se quiser - atlas começou, e mesmo com um sorriso malicioso no rosto ele olhou ao redor com aparente confusão. - Mas quer explicar por que está tão furiosa?

     - Já chega de fingimentos! - Rosnei, e o lancei contra a parede com uma rajada de vento. As costas de Atlas bateram contra o material sólido, e seus olhos estava ligeiramente arregalados de surpresa. - Onde está a espada? E chega de mentiras! Não quero mais histórias ou floreios. Quero que me diga a verdade. Pela primeira vez na vida, me diga a verdade, senão rasgo seu pescoço!

     Uma mentira tola de minha parte,        claro. Mesmo depois da traição, que doera mais do que o próprio movimento de um chicote, eu ainda era fisicamente e mentalmente incapaz de infligir dor a Atlas. Embora tudo tenha sido uma farsa diabólica para ele nos últimos meses, para mim não fora.

      - Você... você descobriu? - Questionou, qualquer resquício de divertimento desaparecendo com um sopro. Ele passou as mãos pelo cabelo sedoso. - Scorpius, eu queria contar antes, mas precisava que você confiasse em mim para que pudéssemos trabalhar juntos e...

     - Você nem sequer sente remorso! - Gritei, minhas mãos tremendo de raiva ao lado do corpo, e me senti como um animal acuado. - Confiei em você, deixei que entrasse na minha vida, no meu castelo, que soubesse tudo, e para quê? Para que me usasse? Para que me traísse na primeira oportunidade?

      De repente, Atlas ficou estático. Seu semblate, antes complacente, se tornou um espelho que refletia minha raiva e incredulidade. Como ele ousava ficar furioso quando ele era o responsável por tamanha desgraça?

storm of poison and steel | ACOTARUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum