38. Lista de prioridades.

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— Vai lá, diz logo. — Emmett esbarrou no braço de Aurora com o seu propositalmente, instigando-a a falar. A ruiva rolou os olhos, empurrando-o de volta da mesma forma.

— Não tenho o que dizer. — Ela murmurou, saltando as próximas rochas depressa, o irmão em seu encalço.

— Você não engana ninguém. — Emmett sorriu petulante, enfiando as mãos nos bolsos de seu moletom esportivo. — Eu sei que está cheia de ideias homicidas pra lidar com os Volturi.

— Meus pensamentos pra eles são muito menos viscerais do que parece. — Ela admitiu seriamente, mordendo um sorriso mais cruel do que pretendia. — Eu apenas não vejo sentido em me curvar para uma autoridade que eu não acredito.

As sobrancelhas de Emmett se uniram em uma expressão de entendimento e zombaria, e sua risada de trovão ecoou pela trilha.

— Acabou de dizer que não respeita a dinastia vampírica. — Ele acusou, fazendo Aurora sorrir carinhosamente.

— Nem ela, e nem seus ditadores. — Ela confessou com simplicidade. — Tenho uma lista de prioridades, e eles não estão nela.

— Somos dois, irmã. — Emmett espalmou uma mão no ombro dela pesadamente. — Só estou esperando uma oportunidade de arranca-los do trono.

Rindo, Aurora sacudiu a cabana com carinho para o irmão adotivo. Mesmo que Em estivesse certo, ela não o deixaria saber. O mundo não precisava do ego ainda mais inflado de seu irmão.

— Bem, me conte quando surgir o rei ideal. — Ela zombou presunçosamente. Emmett a encarou com incredulidade, gargalhando em seguida.

— Você é hilária, Aurora.

E se Emmett já tinha em mente o líder perfeito, ele escondeu bem essa informação.

— É importante ficar em silêncio enquanto caçamos, sabia? — Ela provocou em um tom afiado. Emmett apenas riu.

— Então devia ter vindo com Jasper. — Ele rebateu, um sorriso perverso brilhando em seu rosto. — Embora eu acredite que vocês fariam qualquer coisa, exceto caçar.

Aurora o empurrou, um pouco mais de força, mordendo um sorriso de satisfação quando ele cambaleou para fora da trilha.

— Você tem muita coragem... — Ela reclamou. — e é muito estúpido.

— Já me disseram isso. — Ele sorriu com falsa inocência, que sumiu no instante em que Aurora disparou na frente, sumindo de sua vista segundos depois. — Trapaceira!

 — Trapaceira!

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— Ja-as. — Aurora cantarolou repetidamente, saltitando escada abaixo com um sorrisinho de falsa inocência que poderia enganar qualquer um.

Qualquer um, exceto seu marido.

— Estou com medo de perguntar. — Jasper admitiu calmamente, sem erguer os olhos de seu livro.  — Mas qual o motivo do sorriso sociopata? — Aurora franziu as sobrancelhas, contorcendo os lábios em um biquinho quase infantil.

— Você é tão cruel comigo. — Ela pressionou o peito com uma falsa expressão de dor. — Esqueça, vou pedir à Alice. — Abanando o ar com a mão, ela se virou para uma saída dramática. Jasper rolou os olhos carinhosamente para as costas da esposa, abaixando o livro na perna quando percebeu que era uma luta perdida.

— É um dia carente, senhora? — Ele perguntou, recebendo um olhar quase convincente de melancolia. Em outra circunstância, aquele olhar teria tirado qualquer coisa de Jasper. Agora, apenas aqueceu seu peito com a sensação de que tudo o que ela queria era atenção. Sua atenção. — Venha. — Acenando com uma mão, ele indicou para que ela se sentasse em suas coxas, algo que ela fez alegremente e com um sorriso vitorioso. — Melhor?

— Ainda não. — Ela murmurou, se mexendo suavemente para aconchegar suas costas no peito de Jasper, a cabeça apoiada na curva do pescoço dele, — Melhor. — Ela gemeu preguiçosamente, abraçando os braços dele ao redor de si mesma.

Jasper riu um pouco, puxando o livro novamente na altura do rosto e lendo-o apenas alto o suficiente para Aurora escutar, mas ainda tão baixo quanto um sussurro.

— Amor? — Aurora murmurou.

— Hum?

— Estou entediada. — Ela reclamou.

— Eu sei. — Jasper riu.

— Você não está?

— Eu me divirto com seu tédio. — Ele respondeu em provocação.

— Cruel! — Aurora exclamou, falsamente ofendida.

— Quer um abraço?

— Quero assistir filmes de faroeste. — Ela respondeu inocentemente, erguendo o rosto o suficiente para ver Jasper rolar os olhos dourados para o teto bruscamente.

— Eu sabia. — Ele rosnou com exagerada exasperação. — Estava demorando.

Ei, ouça aqui, filho... — Aurora ameaçou começar um discurso em sua pior imitação de Robert de Niro.

— Isso é péssimo, querida.

— Você está com inveja do meu sotaque sulista, garoto. — Ela continuou a provocar, cem vezes menos entediada do que parecia apenas minutos antes.

— Realmente? — Jasper ergueu as sobrancelhas, um sorriso ladino no rosto quando fez uma falsa reverência em seu chapéu imaginário. — Eu sou do sul, madame.

— É por isso que tem uma cobra na sua bota? — Ela apontou, olhos dourados brilhando em uma diversão perversa. Jasper bufou alto.

— Já chega. — Aurora gritou em surpresa quando Jasper a jogou por cima do ombro. Ela gargalhou alto, se agarrando às costas dele enquanto continuava a lançar todas os trocadilhos que conhecia no ar.

— Senhor, de onde eu venho isso se classifica como sequestro.

— Amor, você precisa parar com as referências a cowboys. — Jasper apontou, carregando-a pela casa com certa paciência torturante.

— Esse não é meu primeiro rodeio, garoto. — Ela riu, mas saltou no lugar quando Jasper fingiu derrubá-la. — Que mau humor.

— São 174 de mau humor acumulados, amor. — Sua resposta apenas fez Aurora rir ainda mais alto. Ele sorriu com satisfação. — É o que ganha por se casar com um homem mais velho.

— Eu diria idoso. — Ela retrucou.

— Disse a vampira recém-criada. — Jasper rebateu em uma imitação exagerada do sotaque britânico de Aurora. A ruiva bufou.

— Garoto, você está passando dos limites. — Ela rosnou.

— Só estou educando as crianças.

Aurora bufou alto, o rosto apoiado nas mãos e os cotovelos nas costas de Jasper, ligeiramente arrependida de ter enchido a paciência dele para passar seu tédio. Ela se lembraria desse momento na próxima vez que quisesse a atenção dele, e pensaria duas vezes.

Ela faria de novo, com certeza.





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𝐁𝐑𝐈𝐆𝐇𝐓 ¹ ࿐  ʲᵃˢᵖᵉʳ ʰᵃˡᵉحيث تعيش القصص. اكتشف الآن