Deseo es el plan

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— Tenho entendido a importância do que consegui para sua empresa... atendi seu pedido, Barbara. — lembrou

— E lhe agradeço... e como já te disse, estou te devendo um favor por isso. — deu a volta na mesa, encostando-se na mesma e ficando de frente pra ele, se forma que suas pernas se encostassem suavemente. Ela passou a língua sob os lábios. — Porém prefiro que minha empresa se declare em quebra do que ir contra meus princípios e fazer algo que não me parece correto. — esclareceu, firme

— Mas... — ela o cortou

— É a minha última palavra! — afirmou, fazendo-o desistir. — E se não mais nada a falar, acredito que acabamos por hoje. — ela se dirigiu a porta, a abrindo. Ele suspirou, vencido e frustrado. Quando ia atravessando a saída, ela tocou de leve seu ombro, fazendo-o voltar sua atenção para ela.

— Ainda que a transação não tenha ocorrido... continuo te devendo um favor, não esqueça! — sorriu provocante

Franco bateu a porta do carro com tamanha força que Steve achou que a mesma iria cair. Pela expressão do amigo, seu plano tinha ido por água a baixo. Entre dois e três copos de whisky, já na sala de sua casa, ele escreveu uma mensagem para Barbara. 

"Gostaria de almoçar com você amanhã, tenho algo urgente para te dizer."

Barbara sorriu satisfeita. Era justamente o que ela esperava, seu plano havia dado certo. 

"Onde nos encontramos?" já articulava seus próximos passos para obter sucesso. 

"Na minha casa, quero que seja algo a sós, com privacidade." 

— Te peguei, Santoro. Finalmente vou descobrir o que tem a esconder. — proferiu, enquanto passava perfume em seu pescoço, após confirmar o encontro.

Pontualmente, Barbara desceu de sua caminhonete preta na qual se encontrava em frente a mansão de Santoro. Com seus sapatos negros, adentrou o ambiente.

— Algo para beber? — Franco indagou, puxando a cadeira para ela

— A seu critério. — ela sorriu, tentando o envolver com o olhar. Ele sorriu provocativo e virou-se para pegar duas taças e uma garrafa de vinho que se encontravam próximo, servindo a mulher a sua frente. Em seguida, sentou-se a observando. Uma coisa ele não poderia negar: ela era extremamente atraente. O diabo tinha uma beleza exuberante, ele pensou.

 — Te agradeço... — a voz dele soou, mirando a mulher a sua frente de forma sugestiva

— Pelo que? — questionou, tomando um gole de sua taça.

— Você já deve ter percebido que desde que nos conhecemos não pude deixar de observa-la. — confessou, copiando o gesto da morena. Ela sorriu, satisfeita.

— É algo que já ouvi algumas vezes... — passou a língua nos lábios, da maneira insinuante — era isso que queria me dizer com tanta urgência? — indagou

— Isso e te propor algo... — ele respondeu, balançou a taça em sua mão. Nesse instante, o celular dela toca. Ela olha rapidamente o visor e quando constatou que se tratava de Gonzalo, desligou o aparelho.

— Ninguém importante... — sorriu — vamos evitar interrupções! — afirmou

Ele retribuiu o sorriso e se levantando, fechou a porta que dava acesso a casa, ficando completamente a sós com ela.

— Muito boa ideia. — elucidou, voltando a encara-la, ainda de pé. — Mais vinho? — ofereceu, e ela assentiu. Ao entregar a taça na mão da vilã, deixou sua mão encostar na dela de forma leve e sugestiva. Ambos trocaram um olhar sedutor.

— Quero que seja minha aliada... entende? — indagou

— O acordo não foi fechado. — ela lembrou

— Mas pode ser... caso a nossa aliança aconteça. — falou. Ela o olhou confusa. — Barbara, quero que nós dois, somente os dois, tenhamos uma ligação. 

— Se refere a uma aliança pessoal e privada? — ela questionou

— Exatamente! — ele se inclinou sob a mesa, para encara-la mais de perto. 

Bingo! Ele mordeu a isca, ela pensou. Era hora de partir pra cena seguinte.

— Nem por um segundo, deve se esquecer de que sou uma mulher casada! — pôs os cotovelos em cima da mesa, entrelaçando as mãos. 

Ele desviou o olhar. Ela se levantou e aproximou-se dele, que se encontrava sentado. 

— Quando disse que lhe retribuiria o favor e faria o que quisesse, não me referia que você e eu... — olhou para o lado, tentando fingir estar desconcertada. Precisava fazer o papel da mulher decente, pura e digna. 

— Não sabe como lamento que seja casada! —  ele afirmou, mirando-a de uma forma que a fez realmente ficar sem jeito. O olhar dele e a sua fala tão repentina a pegaram de surpresa. Ela forçou um sorriso, sem sucesso. — Peço perdão pelas minhas palavras, não quero ofende-la e nem desrespeita-la. Acho que estou sendo muito expressivo. — se levantou, ficando diante dela

— Não sou moeda de troca... — ficou de costas para ele, abrindo dois botões em sua blusa de modo que deixasse seu sutiã a mostra, depois virou-se novamente — isso não estaria disposta a fazê-lo, nem sequer pela minha família! —  se aproximou dele, a ponto de sentir sua respiração. Os olhos do mesmo pousaram sob o detalhe na blusa da mulher, e em seguida voltaram-se ao rosto dela novamente.

— Jamais consideraria tamanha coisa... uma mulher como você, vale muito mais que isso. — aclarou. É exatamente isso que você vale, ele pensou. — Na verdade, é extremamente apta para os negócios. 

— Me considera inteligente para os negócios? — questionou, pousando os olhos sob a boca do mesmo

— Você sabe que é! — ele rebateu

— E isso te atrai? — sussurrou, em tom completamente sedutor

— Uma mulher inteligente, sempre resulta atraente — afirmou, se atrevendo a pousar a mão sob a dela, que se encontrava na mesa.

Ela virou rapidamente o rosto para olhar para as mãos de ambos, e retornou com um sorriso sedutor. 

— Inteligente, hábil e sedutor... — se afastou delicadamente e rapidamente, lançou — Franco, me diga: frente a quem eu estou? — indagou, tentando ler o olhar dele, que recuou por uns instantes.

— De verdade? — questionou, sério. A viu assentir, sem tirar os olhos dele. — Frente ao seu maior admirador! — a encurralou contra a mesa, sorrindo.

— E em que consiste essa admiração? — ela jogou o corpo contra o dele, sem hesitação

— Você sabe! — ele respondeu, em sussurro, aproximando o rosto do dela.

— Infelizmente, esse tipo de relação não podemos estabelecer. — sussurrou de volta, roçando o nariz no queixo dele. O perfume que ele inalava a estava embriagando. Havia algo nele que a atraia, e ela não sabia explicar o que.

— Só quero que me permita te conhecer... — a voz dele diminuiu mais uma vez de tom, e se atreveu a pousar uma de suas mãos na cintura dela. Aquele jogo estava cada vez mais perigoso.

— Não é uma boa ideia! — ela elevou o tom de voz, o assustando e se afastando repentinamente dele. Ela voltou-se para sua bolsa — acho que nosso encontro acaba aqui. — falou, voltando-se para a porta, calculando exatamente todos os movimentos seguintes.

"E em três, dois, um... " — a mente dela contava, enquanto dirigia-se vagarosamente em direção a porta, esperando que ele se atravessasse na frente dela, a puxasse pelo braço, ou fizesse algo que a impedisse. Mas, na verdade, ele a surpreendeu e fez algo que ela ainda não esperava, pelo menos não agora. 

Dando um largo passo a frente, ele esticou o braço e a puxou pra si pela cintura, a prensando contra ele. Sem dar tempo de qualquer reação por parte dela, buscou os lábios da qual chamava de hiena de forma voraz, a beijando com pressa e ânsia. 

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⏰ Última atualização: May 07, 2021 ⏰

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