~Nurmengard e o Dementador cor de rosa~.

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_Professor eu não quero fazer isso... -falei segurando a mão de Dumbledore, estamos viajando a dois dias.

Teve um momento que ele me deixou plantada em uma cabaninha no meio do nada. Isso, porque Harry usou magia fora da escola para se proteger e proteger o Duda idiota, no entanto foi necessário.
Dumbledore teve que comparecer ao tribunal, e disse que eu não poderia estar lá.

_Eu sei que não quer, mas é necessário, necessário para te ajudar a seguir no futuro. -ele disse.

O vento bate forte por meus cabelos, Nurmengard é um lugar vazio, fica localizado no coração da Áustria. Aqui é sinuoso e elegante.

O próprio Gellert Grindelwald usou para conter seus adversários, e acabou servindo como a base de operações para Grindelwald e os seguidores dele.

Mas no final foi usado para aprisionar Gellert depois que ele foi derrotado por Alvo Dumbledore em 1945.

_Vai entrar comigo?

_Não posso querida.

_Professor... quais criaturas residem aqui?

_Perguntas difíceis...

_Desculpa, é que em momento algum da minha vida, eu imaginei vindo aqui.

_Bom, temos coisas para resolver, agora vá, você vai saber o caminho enquanto for andando, e não tenha medo.

Sem mais opções, eu subi uma grande, alta e estreita escada. Nurmengard é fria e suja, que eu saiba Gellert não podia receber visitas, era proibido.

Andei por um tempo, não sei exatamente quanto, mas o suficiente para me deixar ofegante.

_Quem está aí? -Ouvi uma voz rouca.- Faz décadas que não recebo visitas.

_Eu me chamo Vespyr Weasley.

_Que nome incomum. -não dava para vê o resto dele da brecha por causa da escuridão.- qual seu nome completo criança?

_Na verdade eu nem sei. -tentei soar corajosa.- o sobrenome de meus pais biológicos são Stuart e Black, os Weasley me adotaram logo que minha mãe morreu e meu pai foi preso.

_Stuart?

_Sim, sou neta de Ellena Grindelwald Stuart.

_Então minha criança realmente sobreviveu. -ouvi uma espécie de riso.- como se chamava.

_Tessa, minha mãe se chamava Tessa.

_Ah sim, eu vejo meus olhos em você.- ele deu um sorriso sádico.

_Gosto de pensar que é mera coincidência.- rebati.

_Interessante, mas o que eu realmente quero saber, é o que você faz aqui? Veio conhecer o vovô? -ele riu alto.

_Não sei o que faço aqui senhor Grindelwald, eu vim sem ter ciência de tal coisa. -falei tentando não demonstrar nervosismo ou medo.- entretanto... tenho dúvidas que acho que você pode responder.

_Vamos fazer assim, uma pergunta de cada, revesando. - ele disse, engraçado que para a idade, ele tinha humor.- Eu começo.

_Pergunte.

_O que você acha de mim, do que eu fiz no passado?

_Eu sempre o considerei um lunático, além de gênio você é mal.

_Boa observação.

_Minha vez. -falei ficando um pouco mais tranquila e me encostei na parede, ao lado da porta.- Suas visões são nítidas? Tipo, você vê tudo e realmente acontece?

⁵ᗩ ᕼEᖇᗪEIᖇᗩ: OᖇᗪEᗰ ᗪᗩ ᖴêᑎI᙭Onde as histórias ganham vida. Descobre agora