Love in the Dark

2

Harry sentiu seus pés tocarem o solo duro, vibrando através de suas solas em suas canelas. Ele cambaleou e se preparou para cair, mas sentiu uma mão forte envolver seu antebraço com força. Ele abriu os olhos e empurrou os óculos até a ponte do nariz com a mão livre por reflexo, antes que sua mente giratória alcançasse a pessoa - o monstro - dentro das vestes pretas na frente de seu rosto.

Ele ergueu os olhos para o rosto que se elevava acima dele, encontrando as feições pálidas de cobra e estreitando os olhos vermelhos que o avaliavam, e imediatamente começou a puxar seu pulso para trás, tentando se livrar da braçadeira de Voldemort em seu braço.

"Deixar. Mim. Vá, ”disse Harry com firmeza, se mantendo firme por conta própria agora, embora sua cabeça ainda estivesse nadando por ter voltado à consciência e então sendo arrancado à força do terreno de Hogwarts.

“Como diabos você nos aparatou para fora da Floresta? Você não pode - aparatar - dentro ou fora de - Hogwarts! " disse Harry freneticamente - porque isso não estava acontecendo - tentando e falhando em contornar Voldemort ou colocar qualquer espaço entre eles. Cada vez que ele tentava se mover em qualquer direção, o bruxo das Trevas o espelhava de forma irritante.

"Pare com isso!" gritou Harry, olhando para o rosto de cobra, que parecia extremamente divertido. No fundo da mente de Harry, ele sentiu irritantemente aquela cócega de diversão aquecendo sua conexão como um raio de sol que se desvanece. O sentimento enviou uma bola de pavor desanimador para a boca do estômago - era a prova do que Harry não conseguiu realizar na floresta naquela noite, não importa o quanto isso tenha acontecido há muito tempo.

Ele deu uma olhada rápida para a janela que podia ver à esquerda da sala, sobre as costas de um sofá de aparência confortável. Ainda estava escuro e ele não conseguia distinguir nada pelo vidro. Harry foi atingido por uma onda de exaustão, bem como por uma pontada imediata de culpa. Ele não deveria estar pensando em descansar, a luta ainda estava acontecendo, e em nenhum lugar perto do fim; ele precisava ficar alerta. O que quer que fosse necessário, ele tinha que acabar com a existência da Horcrux dentro de si, encontrar uma maneira de matar Nagini, e então destruir a pessoa horrível diante dele. Colocar aqueles três juntos em uma agenda imediata, parecia impossível - especialmente dado onde ele estava, e quem tinha Harry em suas garras literalmente.

Harry estava tentando observar os arredores, mas era cauteloso em olhar para qualquer lugar que pudesse tirar o bruxo das trevas de sua vista. Ele não viu a Varinha das Varinhas em lugar nenhum no momento, o que não foi tanto um alívio quanto Harry gostaria que fosse. Ele desviou os olhos do exterior sem traços característicos pela janela, mirando-os o mais ameaçadoramente possível para os vermelhos acima dele.

“Não está interessado em me dizer onde estamos?” rosnou Harry. “Ou como fomos capazes de chegar aqui de onde estávamos?” ele perguntou, pontuando sua pergunta com outro puxão em seu braço preso no aperto ridiculamente forte de Voldemort. Ele foi recebido com um olhar atento, sério e sem piscar, como se o Lord das Trevas estivesse perfeitamente contente em apenas olhar para Harry e vê-lo se contorcer em seu aperto de chumbo.

"Tudo bem", Harry soltou um suspiro. Ele sabia jogar. “O que vai acontecer com aqueles no castelo? Eu vim para você na Floresta. Eles não serão tocados. Eu quero sua garantia. ” Harry olhou sem medo, imprudentemente, para aqueles olhos sangrentos que, mesmo na escuridão, estavam tão cheios de diversão perversa que quase dançaram .

Ainda assim, Voldemort não disse nada.

“Quer falar algum dia? Normalmente, você não consegue se calar, ”murmurou Harry, torcendo seu pulso experimentalmente contra o polegar da mão de Voldemort. Os dedos envolveram seu pulso fino tão completamente que isso não fez nada. Frustrado, Harry estendeu a mão livre para tentar arrancar os longos dedos dele. Sua mão encontrou uma barreira invisível e um choque que percorreu seu pulso.