Capítulo 22

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― Você não espera que minha governanta e meu amigo durmam ali, não é? ― digo com raiva para o mesmo. ― E como é possível que caiba todos vocês?

― A gente dá nosso jeito, senho... Lili. ― falou a mesma que havia conversado comigo a poucos minutos.

― Podemos conversar sobre isso depois? Estou cansado, você provavelmente está cansada... ― Kj começou a dizer, mas o interrompi.

― Eu exijo um quarto descente para Madelaine e Alex! ― me viro para todos os criados. ― Essa é a minha primeira ordem, a segunda ordem é que amanhã venham falar comigo, iremos começar o projeto da nova casa de vocês. ― sorrio.

Eles sorrisem, mas ao perceberem a expressão de Kj, todos abaixaram a cabeça.

― Tudo bem, que tal nós dois começarmos no meu escritório? ― ele diz, então apenas assinto e vou andando, na frente.

Não o permito que cruze seu braço com o meu para me acompanhar adequadamente, quando chego na sala, espero que o mesmo me leve até sua sala, e isso ele faz.

― Tudo bem, o que foi aquilo? ― Kj esbraveja, irritado.

― "O que foi aquilo" digo eu! Como você ousa tratar meus amigos dessa forma? E os seus funcionários? Eles são pessoas, não merecem morar naquela casinha... minúscula! ― digo irritada, eu não gostaria de morar em algo tão pequeno, e com milhares de pessoas morando junto.

― Você não pode chegar assim na minha casa e mandar em tudo! ― grita, mas apenos levanto mais meu rosto, não iria me abaixar para isso.

― Essa é a mulher com quem você se casou, nunca gostei de uma mulher se casando com um cara apenas para o nome dele ser bem comentado e para gerar herdeiros. Nunca escondi o quanto sou independe, e sssa não é a sua casa, é nossa! Se casou comigo, esqueceu? ― digo irritada, muito, e com um tom de voz quase tão alto quanto o do mesmo. ― Vou pagar para construir a nova casa deles, não se preocupe. ― me viro para ir embora, ignorando seus chamados.

Ao lado de fora, encontro uma das criadas.

― Poderia me levar até meu quarto, por gentileza?

Ela apenas assente, então a sigo pelas escadas. A casa de Kj era assutadora, muito escura e os tons das paredes eram tons escuros e sem vida, havia vários quadros do mesmo, paisagens ― mortas ― e provavelmente retratos do mesmo com seus pais e familiares.

Quando a mesma chega, apenas aponta para uma porta.

― Este é o seu quarto, senhorita. ― a mesma diz.

― Só meu ou Kj também dormirá nele? ― pergunto.

― O senhor Apa dormirá neste. ― apontou para a porta em frente a minha. ― O mesmo achou que a senhorita gostaria dessa privacidade.

Pelo menos algo de útil.

― Obrigada... ― espero a mesma dizer seu nome.

― Anne ― ela diz. ― Precisará de mim ainda?

― Não, pode ir. ― ela sorri e vai embora.

Entro no meu quarto, minhas coisas já estavam organizadas, uau, eles são rápidos. E esse quarto era mais ou menos do tamanho do meu outro, só um pouco maior, também havia cores mortas nas paredes, uma cama também enorme e um escura, meu armário é enorme e também feio de madeira escuta.

Havia vários outros móveis, como penteadeira, uma pequena mesa que eu provavelmente usaria para escrever, e minha janela... não tinha uma vista tão linda quanto a antiga.

Sr. SprouseWo Geschichten leben. Entdecke jetzt