Ela suspira.

- Ally, não é bem assim. Só temos problemas como qualquer casal.

Deus, me ajuda!

- Angel ele te trata como um nada. Como você pôde querer ficar com alguém como ele?

- Eu...hum...gosto dele. - Ela solta um suspiro cansado. - Eu preciso ir Ally. Me dê notícias do meu sobrinho. Não esqueça que eu te amo.

Me despeço dela com a promessa de ligar assim que sair do consultório.

Coloco o celular do Scott no bolso da jaqueta e volto para dentro da cafeteria.

Os dois já estão de pé, prontos para irem embora.

- O que houve? - pergunto.

- Precisamos ir, surgiu uma reunião de emergência com um dos acionistas da empresa.

- Tudo bem.

- Vamos, eu vou com você no consultório, depois eu vou para lá.

- Não precisa, apenas me deixe lá na porta. Eu posso voltar sozinha.

- Tem certeza?

- Sim.

Me despeço de Alex quando ele entra no seu carro e some na esquina. Sigo com Scott e ele me deixa na porta da clínica médica.

- Obrigada por me trazer. - vou em direção ao seu rosto para me despedir com um beijo em sua bochecha.

Scott é mais rápido e puxa minha nuca fazendo nossos lábios se colarem. Mesmo pega de surpresa, retribuo o beijo dando passagem pra sua língua invandir minha boca.

Envolvo o seu pescoço com os braços enquanto ele me puxa para si apertando suavemente a minha cintura. Começo a sentir o meu desejo por ele crescer e me afasto.

- Scott!

- Foi mais forte do que eu. - ele diz sorrindo de lado.

Me despeço dele e entro no consultório.

(...)

Depois de marcar a data da ultrassom, procuro meu celular e percebo que fiquei com o celular de Scott na jaqueta. Pesco o meu em minha bolsa e ligo pra Alex mas ele não atende.

Enquanto tento entrar em contato com ele para pedir que ele avise ao Scott que seu celular está comigo, vou caminhando a procura de um táxi.

Sem obter sucesso na ligação, abro o aplicativo de mensagens e começo a digitar.

Alex você pode avisar a Scott que estou...

Acabo apertando em enviar quando um homem bate em meu ombro bruscamente.

- Aí. - reclamo de dor.

- Perdão senhorita, posso fazer algo por você?

- Não, tudo bem. Obrigada.

Volto a andar e quando menos espero, o mesmo homem me puxa para um longo beco. Ele me arremessa com força contra a parede.

Sinto o pânico me dominar quando escuto alguém rir atrás de mim.

- Vo...Você?

Ela ri.

- Olá, vagabunda! - Diz Geovana.

Uma Secretaria em Minha Vida - Livro 1 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora