O lado certo do inferno

Leão gentil e Corvo branco

Harry franziu a testa ligeiramente antes de compor sua expressão para uma amigável.  Essa garota se parecia com Elizabeth.  Embora suas aparências não fossem tão semelhantes, sua magia era.  A menina estava vestindo seu uniforme sem sapatos ou capa para protegê-la do frio cortante, ele colocou a capa em seus ombros e conjurou sapatos, silenciosamente agradecendo a árdua prática que Flitwick o forçou.

"Posso saber o seu nome?"  Harry perguntou a garota em um tom gentil.

"Luna Lovegood," ela declarou em uma voz clara e ele teve que sorrir para sua expressão sonhadora.

"Eu sou Harry Potter e estes são meus amigos-"

"Eu sei quem você é Harry Potter, o castelo gosta de você ..." ela disse com um pequeno sorriso.

"É bom saber, você gostaria de ir com Daphne e Blaise para o quarto dela?  Tenho certeza de que você vai gostar de uma festa do pijama ", disse ele e, após um momento de consideração, ela assentiu.

"Não seja muito duro com eles, Harry Potter," ela disse e Daphne guiou a garota em direção às masmorras com Blaise os seguindo.

"Que garota curiosa ... Temos que falar com Flitwick," Harry murmurou, se perguntando se a garota era algum tipo de vidente porque adivinhou suas intenções muito bem, então ele escolheu a outra opção.

"Nesta hora?"  Theo questionou.

"Luna é uma corvinal e se há algo que ela odeia mais do que alguém que a vence, é ser considerada deficiente em autoridade", afirmou e os dois meninos o seguiram até chegarem.  Harry bateu na porta alto o suficiente e, depois de um curto tempo, um homem baixinho abriu a porta de pijama e parecia alarmado.

"Harry, o que aconteceu?"  ele perguntou ao menino incomumente sério.

"Há pouco tempo encontramos Luna Lovegood trancada em um quarto no quinto andar," ele começou a explicar e o homem ficou sério, seus olhos se estreitando com a informação.

"Entre e me conte tudo", disse o homem, e eles caminharam em direção à sala de estar.

"Ela estava vestindo apenas seu uniforme, sem capa ou sapatos.  A porta estava bloqueada por uma cadeira, então não foi por acaso.  Daphne e Blaise a levaram para nossa sala comunal, ela vai dormir com ela esta noite.  Lamento dizer isso, professor, mas não confio em sua casa para não machucá-la, "Harry explicou com toda a calma que pôde convocar.  O homem parecia envelhecer diante dele, enterrando o rosto nas mãos.

"Obrigado, Harry, eu cuidarei de tudo," o homem suspirou.

Theo e Draco trocaram um olhar quando viram a expressão do velho.  Há muito se foi o professor de feitiços amigável e alegre, sendo substituído por um homem severo com uma aura perigosa em seu rosto.

"É hora de dormir.  Antes que eu esqueça, trinta pontos para Slytherin por sua abnegação e raciocínio rápido. "

O sorriso que Flitwick deu a eles não foi suficiente para acalmar Theo e Draco.

"Boa noite, professor," Harry respondeu por eles e o trio saiu.

No dia seguinte, os meninos estavam esperando na sala comunal pela chegada das meninas.  Era muito cedo e eles estavam cansados, mas a curiosidade os dominava.  A radiante Luna caminhava ao lado de Daphne e os gêmeos os seguiam, com pequenos sorrisos.  O coração de Harry aqueceu ao ver a garota.  Ele tinha certeza de que Elizabeth iria amá-la quando se encontrassem, com esse pensamento, lembrou que ele tinha que se planejar para as férias.

"Bom dia, espero que tenham dormido bem", disse ele às meninas, os outros machos sorriram quando Daphne fez uma careta para ele.

"Eu teria feito isso se um idiota me pedisse para acordar tão cedo," ela bufou.