- Q-quem poderia fazer isso a uma pobre menina? - Madame Pomfrey pergunta para sim mesma.

- Acredito que muitas trevas se escondem dentro desse castelo, Madame - Dumbledore a diz me olhando fixamente.

Ele sabia de Tom, ou ao menos desconfiava de algo, sempre soube que Dumbledore nunca realmente gostou de nossa presença, sempre desconfiado, nos observava na surdina. Mais Tom claro, parecia quase uma obsessão.

Desviando de meus pensamentos me abaixo para perto de Mafalda e faço uma leve carícia em seu cabelo, e com um feitiço tiro os cortes de seu rosto.

Me levanto novamente sob o olhar atento de todos.

- Ela é bonita demais para estar com cortes no rosto em sua morte - falo com lágrimas nos olhos.

- Agradeço seu nobre gesto, senhorita Riddle - professora Merrythougt aperta minha mão como se me conforta-se - se retirem meus queridos, acredito que vocês tenham que descansar após isso...

Aceno com a cabeça e me dirigi até a entrada do meu salão comunal.

Adentro o mesmo dando de cara com todos os sonserinos sentados ainda com seus pijamas.

- Freya...o que aconteceu? - me pergunta o primo de Mafalda, Cornélio Prewett.

- E-ela está morta, Cornélio...eu sinto muito. - digo em um fio de voz, indo o abraçar e puxo seu enorme e musculoso corpo para o meu, tendo um Cornélio Prewett chorando e me agarrando tão forte que quase me senti desfalecer, sei que Cornélio nutria um amor por Mafalda, eles eram prometidos, acredito eu - vai ficar tudo bem Cornélio- tento o confortar, mas o que tenho a dizer? " a culpa é do meu irmão Cornélio, afinal, sua irmã o irritou sem medida com não sei o que" isso é realmente uma tragédia - Cornélio...está me...machucando - tento dizer ao sentir minha costelas começarem a doer com o aperto de suas mãos - Cornélio, me solte, por favor - começo a entrar em desespero.

- Solte-a agora, Prewett- escuto a voz de Tom soar estrondosa em meus ouvidos.

O aperto de Cornélio se afrouxa de meu corpo e Tom me puxa para ele, analisando cada detalhe de meu corpo e rosto, me dando um beijo em minha testa, antecedendo sua fala:

- Vejo que está bem melhor, meu amor.

- Tom, foi você, não foi? - sussurro apenas para ele ouvir.

- Freya... - ele começa a tentar explicar.

- Me diga o por que, Tom? - o interrogo me apertando em seu abraço, sentindo seu cheiro suave e viciante, que impregna minha alma e meu ser.

Tudo em Tom Riddle me deixa viciada, minha vontade é sempre estar com ele, beijando ele...sentindo ele.

- Porque ninguém mexe com o que é meu- Tom beija minha bochecha.

- Você não deveria ter feito isso, Tom - me afasto de seu corpo.

- Eu sei, minha Freya - acaricia minha mão.

- Riddle - Evan Rosier o chama para perto de seus seguidores. Tom se vira pra mim como se pedisse permissão. Aceno com a cabeça para ele que me dá um rápido beijo na bochecha se afastando de mim.

[...]

O dia se passou tranquilo, a não ser pelo velório de Mafalda que contou com um escândalo da mãe de Mafalda e o desmaio de Cornélio.

Todos estavam temerosos sem saber o que aconteceu para uma sangue puro sonserina ter sido morta.

Malfoy e Lestrange estavam presentes no velório, mas percebi que eles não estavam nada bem... realmente aconteceu algo, parece que eles apanharam de alguém ou um trasgo havia passado em cima deles.

Não tivemos aula o dia todo em respeito a morte de Mafalda.

Me senti estranha, como se eu tivesse uma parcela de culpa em sua morte.

- Estou com medo, Freya - Lilith alega com um visível medo em seu olhar - eu não desejo ser morta assim... tenho medo de ser a próxima.

- Você não vai morrer Lily, eu e o nosso grupo misto - solto um riso contido junto a ela - estamos juntos nessa - a abraço de lado.

- Eu...acho que vou descansar um pouco, Freya... fique bem - ela se levanta me deixando sozinha encostada na árvore.

Depois de umas meia hora, decido voltar para o meu dormitório, tomo um banho e coloco minha camisola pronta para tentar dormir, mas algo dentro de mim não se sentia em paz.

Em passos decididos com uma muda de roupas em mãos, vou até o quarto dos monitores chefes e dizendo a senha que já havia ouvido Tom falar, vou até seu quarto adentrando o mesmo, vendo meu amado sentado em sua escrivaninha escura.

- Amor? O que faz aqui? - Tom me pergunta parando de escrever em o que penso ser um diário.

- posso dormir com você hoje, Tom? - pergunto sentando em seu colo.

- Todos os dias que quiser, o que é meu é seu - responde me aconchegando melhor em seu colo, voltando a escrever algo que não conseguia entender, por conta do sono que se apossou de meu corpo.

- Eu te amo, Tommy

- Eu também te amo, meu sol - sela nossos lábios com carinho.

[...]

Acordo de madrugada com a movimentação de Tom ao meu lado, que saiu de meu abraço devagar, tentando não me acordar. Seguro em seu braço e decidida falo olhando em seus olhos:

- Quero ir com você na sua reunião, Tom.

- Tem certeza, minha Freya...eu não sei se você iria gostar do que vai saber - me questiona se sentando ao meu lado na cama.

- Ora Tom, como vou ser sua mulher se nem conhecimento do que você faz, eu tenho? - me levanto rapidamente colocando a troca de roupa que havia trazido - posso não concordar, mas eu disse que te amaria independente do que você faz - selo nossos lábios com leveza.

- Você é perfeita pra mim, Freya...só pra mim - Tom coloca sua camiseta fechando os botões da mesma - vamos...está na hora de te reconhecerem como a minha Lady.

A Paixão ProibidaWo Geschichten leben. Entdecke jetzt