Elise McCain mora no Reino de Gardênia. Quando criança ela costumava mandar cartas românticas para o príncipe de sua idade.
O príncipe nunca apareceu em público, era um mistério.
Mas com o tempo Elise McCain passou a odiar a família real. Ela culp...
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Me arrumo para ir pro colégio. Vou de moletom e calça rasgada. Nos pés um all star preto.
Amarro meu cabelo em um rabo de cavalo, e coloco o capuz. Não queria que ninguém me reconhecesse, mesmo sendo meio impossível.
Passo pela minha prima, e ela me para imediatamente.
— Onde você vai vestindo isso? – Elouise pergunta séria.
— Pra escola, ora.
— Desse jeito? De moletom? – Revirei os olhos.
— Sim de moletom! Está frio, não vou de vestido. Ela levantou as mãos em rendição
E eu peguei uma maçã, e dei um beijo em seu rosto.
— Tchau Lou.
— Boa sorte.
Saio de casa, e vou andando na rua. Confesso que Gardênia mudou um pouco.
Mas eu aprendi o caminho rápido. A escola era um pouco longe, então tinha que me apressar se não quisesse chegar atrasada.
O que foi totalmente em vão. Cheguei atrasada, e todos os alunos estavam nas salas de aula.
Respiro fundo e bato na porta 196.
Uma professora baixinha e com cabelos tingidos de vermelho fogo, abre a porta.
— Atrasada no primeiro dia de volta, Senhorita McCain?
Todos olharam para mim. E ficavam sussurrando entre si.
“ Ela não é a garota do acidente?”
“ Nossa o coma fez bem a Elise, nem a reconheci"
Ótimo. Meu plano de passar despercebida foi pro saco.
— Isso! Eu sou a garota que ficou em coma por quase 8 anos. Meus pais morreram por imprudência do rei. O que mais querem saber? – Digo visivelmente irritada.
— Por favor Senhorita, sente-se com o Clark. Ele vai ser o seu monitor, enquanto não faz a prova.
— Por que eu, professora?
— Você tem as melhores notas, e Elise precisa de boas notas.
Era o garoto do fundo da sala. Fui até ele me sentei do seu lado.
Ele me encarou, e virou o rosto. Oh! Miss simpatia do ano.
— Vocês terão um trabalho de geografia para fazer. Vale nota... – Começou a professora Lara.
— E então, podemos fazer o trabalho na sua casa? – Clark me perguntou. Eu sabia o quanto Elouise era louca, não queria assustar o garoto com as besteiras que as vezes fala.
— Que tal na sua casa? – Pergunto. Ele riu como se eu tivesse contado a piada do século.
