9. BANDIDO OU MOCINHO?

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Helloo amorees! Sábado chegou e com ele mais capítulo! 

Me falaram que o Wattpad deu um problema e não estava computando as estrelinhas. Pode ter sido isso, mesmo; a plataforma está uma b*sta. 

Bom, vamos ver o que está acontecendo com nossa mocinha Eva. 

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Eu estava bem melhor pela manhã. Tomei outro copo de remédio efervescente, e após um banho morno, descemos para o café. Eu não sonhava em qualquer coisa que envolvesse ele ou fantasiava emoções que não existiam. O sexo entre nós era bom, e eu mantinha na mente as palavras de Diogo: "Com ela é compromisso, com você é apenas sexo."

Manter os pés no chão era ótimo para evitar frustações futuras.

Eu não sei por que, mas Diogo se recusou a sair do resort, dar uma volta na praia, eu queria andar por Miami. Ele disse que depois faríamos isso. Então aceitei apenas caminhar com ele pelas dependências do resort que era imenso e tinha muita coisa para ver.

— Posso te perguntar uma coisa? — Indaguei, caminhando ao lado dele.

— Fique à vontade. Só não prometo responder.

— E seus pais? Você ainda os tem?

— Apenas mãe.

— Hum. Tem irmãos? — Com cautela, continuei perguntando. Ele não pareceu incomodado.

— Não. Filho único. Você não teve curiosidade de pesquisar sobre mim?

— Por alto. Você tem uma página na Wikipedia. — Sorri sem graça ao olhá-lo.

— Pois é.

Caminhamos mais um pouco e paramos em uma área aberta com sofás. Parecia uma sala imensa de recepção; o luxo era extasiante.

— Eu não sei o que vou falar para meus pais sobre o dinheiro. — confessei.

— Diga que jogou na loteria. — Ele zombou e prosseguiu de modo brando: — Você parece ter constante medo de receber reprovação deles.

— Isso também. É que eles me educaram muito bem, e meu pai tem um orgulho imenso de mim. Só tenho medo de deixá-lo desapontado.

— Você não está praticando nenhum crime. Você pode gastar o dinheiro aos poucos enquanto foca apenas nos estudos.

— É o que pretendo.

— Tenho almoço de negócios. — Ele olhou no relógio. — Não vou te levar, como prometi. Você pode almoçar no restaurante aqui embaixo ou no quarto.

— Tudo bem. Não precisa se preocupar. Ou melhor, se puder, encomende para mim antes de sair. Eu odeio ficar gritando e gesticulando a boca como se eles fossem surdos, quando na verdade falam outra língua.

Diogo gargalhou como se me achasse uma graça fofa e parou por segundos me encarando e em seguida, passou o braço no meu ombro conduzindo-me por outro caminho.

Voltamos para o quarto, ele foi resolver problemas na sala e eu fui para a varanda ler. Ás dez, Diogo começou a se arrumar. Eu fui ao banheiro e quando saí, a porta que dava para a sala estava aberta. Eu poderia só ignorar, mas a curiosidade era mais forte.

Andei na ponta dos pés e espiei. Havia uns três homens lá com Diogo. Eram os homens mal encarados que vieram do Brasil com a gente. Um deles ajudava Diogo a vestir aquela coisa que parecia um suspensório. Coldre de armas. E era o que eu imaginei.

Ele pegou uma pistola, a verificou fazendo um movimento como se destravasse e a enfiou no coldre. Fez a mesma coisa com outra pistola. Tinha agilidade impressionante manuseando-as. Recebeu o terno das mãos de um dos seguranças, vestiu e se olhou no espelho; ninguém jamais diria que ele estava armado com duas armas.

[AMOSTRA] MALDITO CLICHÊOnde as histórias ganham vida. Descobre agora