Capítulo 13 - Desabafo

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- Sinto muito, H. – falei – Tem quanto tempo isso já?

- Pouco mais de um ano e meio, quase dois e ele continua correndo atrás de mim. É desgastante, porque eu nunca dividi isso com ninguém além da minha irmã, que acompanhou a história toda. Inclusive, foi ela quem me ajudou a fazer o Boletim de ocorrência e fazer uma medida restritiva, mas que não adianta muito. - suspirou - Foi por isso que sai do emprego da revista, mesmo que já não quisesse ficar por outros motivos. Ele ia me procurar lá sempre e por culpa dos atritos acabei demitida. Faço terapia até hoje por conta disso e o blog é uma das poucas coisas que tem me dado energia para viver cada dia. O próprio blog foi ideia da terapeuta, nem esperava o sucesso todo, só escrevia mesmo para desabafar as mágoas.

- É por isso que tem vários contos sobre ele?

- Sim! É uma forma de passar por tudo. Só que ele vem e aparece de novo. Eu não aguento mais! Nem sei o que ele vai fazer depois de você ter virado meu "namorado".

- Eu dou um jeito nisso se precisar. – Falei, a abraçando – Quer que eu fique aqui com você hoje?

- Você não tem trabalho amanhã? Não quero te atrapalhar.

- Não vai! Você precisa de companhia.

Terminamos de comer e ela foi tomar um banho para poder relaxar e respirar um pouco, enquanto eu limpei a nossa micro bagunça pós-refeição. Ela saiu já vestindo o pijama e riu para mim.

- Que foi, Helena?

- É que você nunca me viu de pijama.

- Não vai dizer que está com vergonha? Eu já te vi sem nada. – e ri alto

- Eu sei, mas ainda é constrangedor alguém me ver usando isso estampado de gatinho.

- Eu acho fofo! – e mudei e assunto – E vamos ver o quê?

- Pode ser um filme de comédia!

Sentamo-nos no sofá e logo colocamos alguma coisa que nenhum de nós sabia que ia sequer prestar atenção, porque mal deu 15 minutos de filme e a Helena pulou no meu colo e começamos e nos agarrar ali mesmo. Tinha uma semana que a gente não se via direito e trocamos poucas mensagens durante os dias. Então, eu sei lá se isso era saudade ou só fogo de transar de novo com ela. Mas, devo confessar que mesmo aquele pijama de gatinhos me deixava com tesão e seria bem melhor sem ele.

Fiquei por cima dela no sofá, enquanto ela abraçou a minha cintura com as pernas. Nossas bocas não conseguiam se separar um segundo. Desde a primeira vez vinha esse magnetismo maluco e que funcionava. Eu já estava ciente da minha situação na parte de baixo, mas eu não queria ir logo aos finalmentes, queria era brincar um pouco com cada parte da Helena. Parece que ela ouviu o meu clamor mental e num dos poucos momentos em que parávamos para respirar durante os beijos, ela disse:

- Quer ir pro chão? Tem mais espaço e um tapete felpudo.

Assenti e ela só escorregou para o chão, continuando de onde paramos. E foi só ai que as roupas começando a ir embora, uma de cada vez. Assim que ela tirou do pijama, revelou estar sem nada da blusa. Imediatamente fui brincar com os seios dela, que estavam muito cheirosos, assim como o resto do corpo dela. Enquanto isso, ela não parava de esfregar no meu quadril. Ela não devia estar aguentando, porque logo disse:

- Gustavo, por favor. – olhou para mim

- Deu sorte que eu trouxe camisinha hoje. – comentei

- Não. Eu quero sem hoje. Quero sentir você por completo!

- Mas, não tem problema? Mesmo?

- Eu calculei meu ciclo, está tudo bem!

- Se você diz...

Tirei a calcinha dela e ela involuntariamente abriu as pernas. Retirei a última peça de roupa que restava – minha cueca – e pela primeira vez penetrei na Helena sem proteção. Comecei a mexer meu quadril em diferentes velocidades, enquanto Helena também variava o volume dos gemidos! Porém, diferente das outras vezes, não parecia haver uma pressa, até porque tínhamos todo o tempo para fazer isso.

Helena pediu para ir por cima depois e eu permiti. Deitei no tapete e ela se encaixou com meu membro dentro dela e só então começou a se mover e dessa vez, sem censurar seus gemidos. Enquanto fazia seus movimentos, ela me apertava por dentro e em outros momentos olhava para mim e eu estava enlouquecendo com aquilo. Eu sabia que não aguentaria muito mais tempo e não queria que acabasse. Só que ao ver os seios delas pulando para cima e para baixo, junto com aquele olhar sedutor para mim, não consegui e logo gozei, junto com o som alto que ela soltou da garganta. Ela jogou o corpo sob meu peito, ofegante.

Afaguei seus cabelos enquanto ela respirava quente no meu cangote. E ficamos um tempo ali, descansando e nos recuperando de todo aquele fogo. E de alguma forma, matando um pouco a saudade um do outro.

Contemporânea EróticaWhere stories live. Discover now