-Sério? Fico feliz por você. Também é seu sonho morar lá!

Todos os olharam estranho, ele não se importou?

-Claro, eu vou sentir sua falta e vou ficar triste quando você for. Estou feliz por você, não sei o que estão me olhando, tem algo no meu rosto? -Ele fala passando a mão no rosto.

-Não tem nada no seu rosto. E Eu também vou ficar com saudades, todos vamos... - O Gabriel fala.

-Akemizinha, você vai sentir nossa falta?

-Não. -Falo mordendo um pedaço.

-Nossa! Me senti ofendido. -O Pedro fala.

-Pensei que você fosse nossa amiga. -O Danilo se pronuncia

-Nossa Akemizinha... Pensei que você me amasse.

-Tô brincando gente, vocês são muito dramáticos.

-Aprendemos com o melhor! -Danilo fala puxando o Samuel para um abraço, fazendo todos da mesa rirem.

-A gente podia ir em algum lugar, para a despedida. -O Gabriel fala.

-Vamos na sorveteria! Akemi, que dia você vai viajar? -Danilo tinha um vício em sorvete.

-No final de semana. Podemos ir na sexta às três e meia. -Falo animada.

-Pode ser, falamos com o treinador para arrumarmos mais cedo a quadra. -O felipe fala.

-Ok, então está marcado!

[...]

No final do recreio ficamos falando coisas aleatórias. Voltamos a nossa sala e tivemos aula de matemática, ciências e outras matérias que não lembro.

Passou um bom tempo e tocou o sinal que significa que a gente podia ir embora, finalmente! Peguei minha mochila, dei tchau para os meninos, coloco meus fones escutando um lo-fi e vou embora.

Cheguei em casa depois de algum tempo. Lembro que esqueci de perguntar se o Felipe ia querer meu equipamento. Agora ele está no treino de vôlei, então presumo que ele não irá responder agora.

Tomo um banido bem rápido, coloco uma roupa básica e passo perfume.

Pego o meu celular e mando mensagem pro Felipe:

Felipinho
Eu: Oi, eu esqueci de perguntar se você vai querer o meu equipamento gamer, não vou mais precisar dele.

Eu: Quando tiver tempo me responde.

[...]

São oito e cinquenta e quatro da noite, saio do meu quarto e vou até a cozinha e ela estava perfumada com um cheiro tão bom! Eu pergunto pra minha mãe:

-O que vai ser de janta?

-Torta de frango.

-Faz tempo que eu não como... Estava morrendo de vontade também!

-Eu sei, reclamava no meu ouvido vinte quatro horas por dia. -Minha mãe fala me olhando com um olhar de deboche.

Eu Te Espero. -Kenma.Where stories live. Discover now