Capítulo 15 - Mar de fogo!

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Magno chegou ao porto de Lavrio em menos tempo do que o esperado

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Magno chegou ao porto de Lavrio em menos tempo do que o esperado.

— Ares? — Falou ao telefone. — Você conseguiu entrar em contato com Ártemis?

— Não, o telefone continua fora de área. Onde você está?

— Entrando na marina — informou. — Como é o nome do barco?

— Circe.

Magno perguntou a um dos homens que trabalhava no local e foi informado que a embarcação já havia partido há alguns minutos.

— Droga! — Havia chegado tarde. Olhou para o mar e viu um iate ao longe. — É ela — falou para si mesmo. Pegou o telefone e ligou para o irmão novamente. — Ares, ela já partiu, mas vá para Thimari. Lá podemos conseguir uma lancha ou qualquer outra coisa que nos ajude a alcançá-la.

— Certo!

Magno entrou no carro e mais uma vez saiu apressado, chamando a atenção dos transeuntes. Thimari também era uma cidade costeira, muito frequentada naquela época do ano. Ártemis passaria por lá, pois era a rota para Atenas, assim, ele e Ares teriam uma chance de alcançá-la. Chegou primeiro e conseguiu dois jet skis de uma empresa que alugava-os para diversão dos turistas. Viu o irmão chegar e lhe acenou. Ares foi ao seu encontro.

— Ótimo! — Disse ele, olhando os veículos e retirando o paletó, a gravata e os sapatos. — Vamos, temos que nos apressar e tirá-la do barco o mais rápido possível.

—Sim! — Concordou Magno. Entraram na água com o veículo e ganharam distância. — Você vai me contar o que está acontecendo?! — Gritou para o irmão.

— Nesse momento, preocupe-se apenas em avistar o Circe! — Gritou de volta.

Seguiram no mar como se pretendessem voltar a Lavrio. Não demoraram muito e encontraram o iate de Ártemis. Ares se sentiu aliviado por ela não ter se afastado muito e perdido-se no horizonte, do contrário, o resgate seria quase impossível. Mais ao longe, percebeu outra embarcação que fazia o mesmo percurso de que o de sua noiva.

— São eles! — Falou para si mesmo, estreitando os olhos. O Circe navegava devagar, enquanto o outro iate parecia mais veloz. Com certeza ela não havia percebido ou desconfiado que estivesse sendo perseguida. Quando notasse, talvez fosse tarde demais. Teria que correr contra o tempo, pois naquela velocidade eles a alcançariam em poucos minutos. Talvez, ao vê-los, eles desistissem da investida ou talvez os assassinassem junto. Não sabia dizer e na verdade não importava. Ele faria tudo para salvar a mulher que amava.

— Tente outra vez Agamemnon — pediu Dominic, que andava de um lado para outro na sala de seu escritório. Preocupado, passava as mãos nos cabelos, desalinhando-os — Por que ele tem que ser assim? Tão difícil, tão cego, tão... Ele é igual ao meu pai. Igual à mãe dele... — Falou, deixando lembranças virem à tona.

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