Capítulo 9 - Esqueça o passado, Magno!

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Ares entrou e foi recebido por Dafna

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Ares entrou e foi recebido por Dafna.

— Onde está Magno? — Perguntou.

— Acho que está no escritório, senhor — respondeu a governanta.

Ares se dirigiu para o local e entrou sem bater. Encontrou o irmão sentado com um copo de uísque nas mãos. Parecia já ter bebido alguns daquele.

— Eu pensei que você tivesse entendido o quanto Ártemis é importante para mim! — Iniciou, ainda parado à porta.

— Ela é uma bandida, você está cego! — Falou sem medir as palavras.

— Quem disse isso a você? Sua equipe de detetives particulares? — Ares entrou de vez no escritório e, como o irmão não respondeu à pergunta, soube que sua suspeita era verdadeira. — Eu não acredito que você fez isso, contratou alguém para investigar a vida dela?

— Você não acha importante saber com quem está lidando? — Perguntou ainda sentado na larga poltrona atrás da grande mesa de pinho. — Não vou permitir que coloque uma completa desconhecida dentro de nossa casa... Perto de nossos pais.

— E o que você acha que ela pode fazer? Entrar com uma serra elétrica e dizimar todos os Dimitriades?

— Pode debochar o quanto quiser, mas a sua Mel é mais perigosa do que você imagina. Ela já te contou que foi casada e que destruiu toda a fortuna do ex-marido? O pobre imbecil deve ter morrido de desgosto quando se viu afundar na miséria.

— Você não sabe o que está dizendo! — Disse Ares, apoiando as mãos no quadril.

Magno pegou o dossiê que guardava em sua gaveta e entregou a ele.

— Leia! — Ordenou.

Ares olhou para o fichário que continha o nome de sua namorada.

— Não vou abrir isso. Não tem nada aqui que eu não saiba.

— Você se surpreenderia... — Falou Magno, olhando para o copo.

Ares respirou fundo e abriu o fichário. Leu alguns parágrafos e jogou o arquivo na mesa com verdadeiro desdém.

— Como eu disse, não tem nada nisso que eu não saiba.

— O quê? E mesmo assim pretende ficar com ela?

— Você a está julgando precipitadamente, Ártemis é honesta, bondosa e batalhadora.

— Foi isso que ela te disse? — Perguntou, sufocando uma gargalhada.

— É isso que eu vejo nas atitudes dela do dia a dia. Não preciso de agentes secretos para confiar nas pessoas.

— É isso então? Eu sou o paranoico e você é o salvador das "viúvas golpistas"? — Hostilizou.

— Já faz muito tempo, Magno, esqueça o passado. Dê uma chance a si mesmo!

— Isso não tem nada a ver com o passado — falou de forma ríspida, mostrando indignação pela menção do irmão sobre assuntos que já haviam sido enterrados por ele. — Não tem nada a ver comigo e sim com você; ela é uma pistoleira, caça-dotes. Enfeitiçou você com mentiras, assim como fez com o marido e sabe-se lá Deus com quantos outros — levantou-se da poltrona. — Ela vai acabar com tudo que é seu.

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