| Capítulo Cinco

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Chegueei! Antes tarde do que nunca! haha ♥

Chegueei! Antes tarde do que nunca! haha ♥

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  Maya


Já fazia 72 horas. Ou seja, o planeta já tinha feito três voltas em torno de si mesmo. E para ser precisa, enquanto nós nos preparávamos para o almoço, os japoneses terminavam o jantar antes de irem para cama naquele momento. Com certeza, muitas outras coisas interessantes podiam (e deviam) estar acontecendo no mundo, mas minha mente só pensava em uma coisa a cada, pelo menos, três minutos:

Anthony Nu-da-Silva Ricci.

Eu podia contar no relógio. E eu podia estar atenta às brincadeiras de Thomas no jardim que quando menos esperava... Ploft. Lá estava ele.

Nu.

Com todos aqueles músculos saltando à vista enquanto ele passava as mãos distraidamente pelos cabelos escuros. E pelos céus, não tinha sobrado nada para a minha imaginação. O que, de maneira alguma, me impedia de imaginar outras coisas ainda piores. Coisas que eu não admitiria nem depois de morta, mas que tarde da noite me despertavam um calor inoportuno no baixo ventre.

Pare de pensar naquele homem horrível nu, Maya.

Repreendi-me enquanto observava Thomas correr de uma árvore a outra. Nosso momento Pino Azul do Crescimento Pessoal. Bem, minha avó sempre dizia que as crianças que cresciam perto da natureza ficavam com sentidos mais apurados e eram mais criativas. Sem contar o bônus de uma boa imunidade. O que mais poderia representar crescimento pessoal?

Havia crescimentos pessoais bastante interessantes em Anthony Ricci.

Pelo amor de Deus, Maya! A parte sensata de mim berrou. Lembre-se de como ele sempre foi rude com você. Lembre-se das tendas do Cirque du Soleil.

E a parte de mim racional até tentava se lembrar da ofensa ao meu pijama, mas ela não era páreo para a imagem dele pelado. Muito menos pela impressão que eu tive, pouco antes de sair pela porta, que partes de Anthony Ricci pareciam mais do que satisfeitas comigo.

Agora você passou dos limites, Maya Avelar!

Apertei os olhos com força, tentando afastar todas aquelas besteiras da minha mente. A última coisa que eu precisava era inventar um joguinho de atração que seria humilhante e platônico com o meu chefe. Porque, obviamente, a chance de eu ser correspondida naquela situação era a mesma de existir uma vaca voadora.

E, aliás, eu não queria ser correspondida. Danem-se as vacas voadoras.

Repita com atenção Maya: Você não está atraída por aquele homem horrível.

Você não está atraída por aquele homem horrível.

— Você não está atraída por aquele homem horrível.

Era uma vez em Roma | Apenas Degustação! Where stories live. Discover now