Capítulo 3.

768 84 20
                                    


Levanto da cadeira que se tornou desconfortável, depois de horas sentada nela, pego as minhas coisas e vou em direção a saída da faculdade.

Não vejo a hora de chegar em casa, me jogar no sofá e ver algum filme com o Tae.

Marquei de encontrar o Taehyung para irmos pra casa juntos.

Marquei não, basicamente vamos sempre para casa juntos, as vezes o Jimin vem com a gente.

O jimin cursa dança e o Taehyung música, eles realmente são bons no que fazem.

Saiu dos meus pensamentos e avisto o Tae de longe encostado no portão.

Rapidamente aparece um sorriso bobo no meu rosto.

É impressionante como ele tem esse efeito sobre mim, mesmo no meu pior dia de auto estima, ele transforma a minha tristeza em alegria só de abrir aquele lindo sorriso retangular.

Só basta a presença dele pro meu dia melhorar.

Foi muito difícil não se apaixonar por ele, pela pessoa que ele é.

No começo foi muito difícil de aceitar esse sentimento porque eu não queria estragar a amizade, a culpa seria minha se isso acontecesse, mas com o tempo eu parei de lutar contra isso e aceitei a realidade, mesmo que isso fique só para mim.

Acho que não iria aguentar a rejeição dele, de ouvir ele falando que nunca irá acontecer nada entre mim e ele.

Ou o pior de tudo, que isso afete a nossa amizade, não iria conseguir aceitar ver ele se afastando de mim cada vez mais, de ficar sem aquele sorriso, sem aquela voz me chamando para jogarmos juntos, sem aquela voz me chamando de princesa, sem aquela voz cantando para me fazer dormir, sem aquela risada gostosa de se ouvir, sem os abraços que me fazem sentir em casa.

Talvez eu seja realmente fraca, fraca por não poder controlar os meus sentimentos, fraca por ter medo de arriscar e perder tudo, fraca por não conseguir passar pelo menos uma hora sem pensar nele, fraca por ter medo que ele desapareça da minha vida algum dia.

Sinto um toque suave na minha bochechas e fecho os meus olhos apreciando a carícia.

- Princesa, porque está chorando?

Abro os meus olhos e observo a feição preocupada do Tae, não tinha percebido o meu rosto molhado.

- Não é nada demais Tae, foi porque eu lembrei do filme que assisti ontem e você sabe como eu sou chorona com essas coisas.

- Tem certeza?

- Sim, vamos para casa?

- Vamos, mas antes iremos numa sorveteria.

- Hum, gostei da idéia.

O Anônimo Where stories live. Discover now