Capítulo VII- Zac

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Acredito que as coisas não estavam bem para o Luckas, ele havia passado mal, e creio que não tenha sido uma simples gripe ou resfriado. Sabia que poderia curá-lo, mas como faria isso com aquele demônio do lado? Sou estritamente proibido de ajudar uma pessoa que tem afinidade com um demônio.

— Sei que você pode curá-lo— Liyan falou no caminho de volta para casa. Olhou para mim, e mesmo antes de pensarmos em teletransportar Luckas de lugar,  pois se ele estivesse doente, e isso tivesse alguma coisa a ver comigo ou com o Liyan, as coisas piorariam.

— Sim, mas para isso você vai precisar ficar um tempo sem vê-lo!— Falei com sinceridade, mesmo que por um instante, tivesse vacilado em meus motivos.

— Acha que sou idiota? Você só que ficar com ele para si! Seu egoísta, pensei que a gente tinha se entendido, mas não, quando olho você agora, se tornando malvado, e pior, se tornando egoísta...! Pensei que sua missão fosse ficar sem pecar. — disse o demônio jogando na cara como sempre!

—  Sei que isso possa parecer egoísta, mas não posso fazer magia angelical perto de um demônio. — disse vendo que isso era realmente egoísta.

—Nem quando isso se trata de salvar um ser humano? Ou melhor salvar o homem que você disse amar?!

— Eu realmente odeio demônios, sempre jogando na cara as coisas óbvias, mas profundas. Isso e tão...!!!

— Vamos, fale se for capaz!— Ele agora olhava para mim com seus olhos de órbitas avermelhados.

O silêncio predominou o resto do caminho de volta para casa!

—Mas falando serio ! Você não pode mesmo curá-lo comigo por perto?

—  Sim, é verdade que posso curá-lo, mas não com você por perto, pois isso vai contra o código de cura!

— E de quanto tempo?

— Serio isso? Está disposto a deixá-lo para que possa curá-lo?

— Fazer o que? "Eu o amo!"

— Não, eu acho que não precise ir. —falei sentindo um aperto em meu coração, sentindo como se o amasse, porém o elo que Liyan e Luckas possuíam não poderia ser quebrado.

— hum, vejo que está disposto a quebrar um código mais antigo que o universo. 

Vejo que ele dizia a verdade.

—Todos os demônios são como você? Sempre falando o que vou quebrar ou o que vou fazer, sempre jogando na cara?! —falou como estivesse remoendo.

— Vamos o colocar na cama. —disse ele mudando de assunto.

— Sempre se esquivando!

Ele me encarou, e pois um segundo comentou:

— O pretende fazer para curá-lo?— disse ele ainda me olhando.

— Bem, vou precisar de algumas coisas para curá-lo. Mas vou fazer o meu máximo para isso!

—  E do que vai precisar?

—De seus fluidos!

—  Tá brincando, né? 

—  O que? Um demônio com medo de um anjo? Isso é algo muito interessante.

—  E do que precisa de fato?

—  Dos seus fluidos! Como já disse!

— Qual deles?!

—  Você é um demônio ou um caracol?

—  Você sabe que demônios tem mais de 50 tipos de fluidos? Cada um com sua quanlidade.

—  Nossa isso é realmente muito nojento.

—  Fala isso, mas sabe muito bem o que isso é capaz de fazer até mesmo um anjo ficar excitado.

— Creio que não! Mas vamos lá, preciso de todos os que você usou pelo menos uma vez nele.

—  Hum então acho que foram mais de 30.

—  Sério isso? E você ainda diz que o ama, sendo que você burlou os sentimentos dele.

—  Olha quem esta falando como um demônio agora? Mas acho que isso será interessante. Quando vamos começar?

—  Do que está falando?

—  Sério que não sabe que os fluidos são soltos através de relações sexuais? Não é como se eu espirrasse ou suasse isso. Isso é o que os torna especiais.

A Armadilha do Anjo (Romance Gay)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora