Prólogo

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"Eu tive esta ideia por uma história que uma amiga me estava a contar. (Eu acho que ela estava a falar sobre um filme… mas não me consigo lembrar do nome!) Se tens alguma ideia de qual filme/ livro/ programa de TV é, por favor, deixa nos comentários.

O HOMEM COM CABELO ENCARACOLADO E CASTANHO, NESTE CAPÍTULO, NÃO É O HARRY."

 

“Feliz aniversário, Violet!” O meu irmão de dois anos, Jordan, diz, saudando-me quando entro na cozinha.

“Obrigada, companheiro.” Ando até ele e despenteio-lhe o seu cabelo loiro claro.

“Yeah, feliz aniversário!” Viro-me para a sala de estar, onde estava a minha única irmã, Elena, sentada no sofá. O seu cabelo é vermelho vibrante, ela sai ao seu pai. Ela só tem 13 anos, mas os seus olhos castanhos já passaram por muito.

Quase todos nós temos pais diferentes, que foram-se embora depois de engravidar a mãe. Os únicos irmãos com o mesmo pai são os dois mais novos. O George e o Ken. Eles não são gémeos, mas só fazem diferença de 18 meses. O seu pai voltou por segundos, uma vez, quando o George, o mais velho dos sois, ter nascido.

No total, somos sete. Caleb, o mais velho, tem vinte anos e estamos proibidos de falar com ele. Gosto de acreditar que ele deixou este país horrível, de alguma maneira, mas a realidade é que ele se tornou num Extinct. Não o vejo há cinco anos, mas ele é desafiadoramente implacável. Ele iria encaixar-se perfeitamente com os Extincts.

Eu sou a segunda mais velha, apenas a fazer 16 hoje. Sou oficialmente uma mulher. Nunca mais tenho protecção, legalmente, dos Extincts. Aos seus olhos, hoje, eu sou um jogo justo.

Fico com arrepios só de pensar no que os Extincts me poderão fazer – eles vão descobrir-me. A mãe fez da sua vida uma missão para me manter a mim e à Elena fora do alcance dos Extincts. Ela reportou-me como nascida morta e reivindicou a Elena como nascida com deficiência. (Legalmente, os Extincts não podem engravidar mulheres nascidas com uma deficiência.) O único problema no seu plano é que eu não posso arranjar um emprego, ou sair de casa, porque ninguém pode saber de mim.

Mas eu não preciso de um emprego, planeio ajudar a mãe a cuidar dos meus irmãos mais novos, e os que vierem depois desses. Apesar de haver uma leia que afirma que os Extincts só podem engravidar mulheres entre os 16 e os 35, os Extincts, às vezes, quebram as regras. Desde que elas sejam bonitas, os Extincts saltam logo para cima delas. E a mãe é linda.

Desejava ser mais parecida com ela. O meu cabelo castanho quase parece preto e os meus olhos são um oceano azul, o que não combina com o cabelo. Sou muito pálida. A mãe diz que sou muito parecida com o meu pai, apesar de nunca o ter conhecido, nem quero. Os Extincts não precisam de ser pais para as crianças que produzem. A lei acredita que aquilo que eles fazem está certo, que é uma salvação.

Bem, eu não concordo.

Isso é violação na sua pior forma, a única forma legal. Quando uma mulher nega um Extinct, estes têm o direito a usar a força para lhes entrarem nas calças.

“Querida.” Ouvi a voz da mãe vinda do meu lado. Virei-me para a olhar. Ela apareceu à frente da porta. Parecia agitada. Ela está prestes a desmaiar. Será que outro Extinct a veio buscar?

“Mãe, o que se passa?” Eu senti o pânico a apoderar-se de mim quando vi um homem todo vestido de preto ao seu lado. É um Extinct. E está a olhar para mim.

O meu primeiro instinto foi correr, mas pela expressão na cara da mãe sabia que isso não me iria levar a lado nenhum. O Extinct seu um passo para dentro. Tinha cabelo castanho, um pouco encaracolado, devia estar na idade dos trintas. Ele era bonito, tenho de admitir.

“Olá, Violet. Ouvi falar de ti.” O homem aproxima-se num passo enquanto a mãe fecha a porta da frente. Ouviu falar de mim? Isso não é possível.

“Desculpe, mas que é você?” Eu perguntei, mas já sabendo a resposta.

“Eu sou o Will. O cabeça dos Extincts locais. A tua mãe é uma senhora adorável, não é?” Ele questionou, caminhando para a minha mãe. Ela fica rígida com o seu toque por baixo do seu queixo. Ele sorri com isso. “Acho que devia continuar e dizer porque estou aqui.” Ele afasta-se da minha mãe e dirige-se a mim. Recuei um passo dele. Ele ri disso também.

“Eu sei quem tu és. A tua mãe não foi muito boa a manter o seu pequeno segredo.” A mãe começa a chorar.

Uma lágrima escorre pela minha cara abaixo. Ele vai violar-me? Aqui? Com a minha mãe e os meus irmãos na mesma casa?

Ele aproxima-se de mim e eu embato no sofá. Ele continua a andar e sussurra ao meu ouvido. Os seus lábios tocam o lóbulo da minha orelha, quando ele murmura “Feliz aniversário, Violet.”

Ele recua e pisca-me o olho. Acena à minha mãe, ela ignora-o e ele abandona a casa.

“Violet, oh Deus! Violet…” A minha mãe cai de joelhos. “Oh, Deus, querida, eu juro que não falei de ti a ninguém… oh Deus… “

“Mamã?” O Jordan corre até nós. Esqueci-me que ele e a Elena estavam ali connosco. “Mamã?” O Jordan chora ao ver a mãe a chorar.

A Elena invade o quarto. “Jordan…” Ela beija-o. “Anda, a mamã está doente.” A Elena, sendo a mais sábia dos irmãos, leva o Jordan para fora do quarto.

A mãe não parece ter percebido. Ela continua a dizer coisas desconexas e a pedir perdão.

“Mãe.” Eu sussurro, ela não parece ouvir-me. “Mãe, eu estou bem. Não estou zangada.”

Ela pareceu ouvir-me desta vez. Olhou para mim ainda a balançar-se para trás e para a frente. “Violet, eles sabem sobre ti. Oh Deus… Violet, tu tens de correr. Tens de fugir, agora.”

ESTA FIC NÃO É MINHA, EU ESTOU APENAS A TRADUZI-LA.

Para ser clara, isto era só a introdução e existe muito diálogo. O Will é baseado no Will Graham, da série Hanniball e ele está no livro Red Dragon (Dragão Vermelho). É desempenhado por Hugh Dancy.

Extinction {H.S} PTWhere stories live. Discover now