Quarto

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Desculpem pela falta de capítulo na última semana. Eu me enrolei real oficial com o evento que tive no sábado/várias coisas que aconteceram essa semana. Estou escrevendo essa história no meu Nanowrimo, então vou tentar compensar vocês com mais um capítulo na próxima semana. Não prometo nada.

Beijos, chega de falar.

Steinfeld High School — Aula de Artes — 11h39min — 2º Dia de Aula

— Calma, Brian. Não precisa implorar. — Sorri, tentando mostrar que era fofa. Eu não sabia flertar, jogar charme, nada disso. Só torcia para que ele acabasse gostando de mim por algum motivo oculto. — A gente só deixou o bilhete no seu armário para que você soubesse onde estava. Não era um pedido de resgate.

Deu pra ver que ele ficou aliviado com a notícia. Não quis torturá-lo por muito tempo, principalmente pelo fato de saber que a professora estava prestes a começar a aula.

O sinal tocou apenas para confirmar meu pensamento bem quando eu me abaixava e colocava a mão dentro da mochila. Tirei o pertence de Brian de lá e estendi em sua direção.

— Obrigado. — Seu semblante era totalmente sério enquanto pegava a tornozeleira de linha da minha mão. Ele se abaixou e amarrou na perna no mesmo minuto. — Eu fico te devendo uma, Daniela

Balancei a cabeça em afirmativa, porque eu adoraria que ele me devesse uma. Essa era a meta, na verdade. Fiquei feliz de ele saber meu nome, porque essa era uma parte importante do plano. Ele precisava saber que eu era a Daniela da aula de artes para me achar com a pulseira. Com uma escola do tamanho da nossa, era normal que não soubéssemos o nome de todos os alunos. Eu sabia o dele porque, bom, ele era uma estrela. Eu era a garota dos figurinos, mas só quem me conhecia assim era a galera do teatro. O maior contato que eu tinha com os atletas da escola era quando nos davam uniformes para costurar. A minha meta mesmo era redesenhar os uniformes de todos os esportes do Steinfeld, porque a maioria não era nada legal. Ou confortável. Ah, se me deixassem mexer nos uniformes...

Enfim, o foco não era esse. Vamos falar do que realmente importa.

— Eu não sabia que essa tornozeleira era tão importante para você. Teria deixado um bilhete melhor, para você não ter de se preocupar.

— É da sorte. Eu uso nos treinamentos, todos, sem falta. Então, nos dias de jogos, deixo com alguém na arquibancada.

— E funciona? Você já ganhou alguma coisa com isso?

— Bom, ela sempre me deu sorte, se eu estivesse usando. Depois que comecei a jogar, ela me provou várias vezes que funcionava. — Brian se levantou. — Obriga...

— Senhor Hills, sente-se. Turma, todos sentados por favor.

Brian sentou novamente e eu torcia para que Leigh tivesse conseguido a parte dela do plano.

— Acho que a professora vai me obrigar a sentar aqui hoje, espero que não se importe — sussurrou.

— Não me importo — sussurrei de volta.

— Eu espero que gostem da pessoa que está sentada ao seu lado, porque eu tenho uma notícia para os próximos dois meses. — Leigh, eu te amo, garota. — Já decidi como faremos a divisão da turma para os nossos trabalhos. A pessoa que está ao seu lado será sua parceira em um projeto da nossa aula que vai durar dois meses, por isso, vocês devem sentar juntos em todas as aulas.

A reclamação foi geral. Seja em forma de gemidos, vaias ou xingamentos, boa parte da turma demonstrou seu desapontamento. Um deles foi Brian, sentado ao meu lado. Seu protesto foi feito em forma de gemido de dor.

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