Cavo meus abismos desde a infância
Sinto pela minha vida apenas ânsia
De reviver cada sonho tão puro
E meu pobre coração assim torturo.
Abro a porta do meu inferno pessoal
Com as lágrimas doentes que caem, afinal
Os demônios da minha solidão me chamam
Tal qual amantes que no adultério se amam.
Colho a flor de cada sentimento altivo
Sinto-me a cada dia menos vivo
Nas lágrimas de um mar de desejo
Espero a morte cavar seu último beijo.
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Um vazio entre outros vazios
PoetryPequenos poemas que falam sobre a dor existencial que permeiam o tédio e a morte.