O Ódio, Sentimento Mais Próximo Do Amor!

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   Anna On

  Depois daquela confusão um pouco quanto enrolada, chegamos em minha casa não muito pequena...

  Anna: Mamãe, cheguei! - Gritei e ouvi os passos dela no segundo andar, logo após a vejo descendo as escadas curvas.

  Lucy: Troxe o namorado junto?

  Willyan: Isso ae. - Ele olhou para mim e sorriu de lado, corei, eu tenho plena certeza que corei.

  Anna: Não Mãe. -Comecei a rir. -Ele veio fazer aulas extras.

  Lucy: A, me desculpe! Subam, filha, no seu quarto tem uma escrivaninha ótima para ele.

  Subimos as escadas...

  Willyan On

  Depois de tudo que ocorreu, entramos na casa de Anna,  é bem grande, ainda brinquei que éramos namorados, ela corou e me deu uma vontade insuportável de rir, mais me conti.

  Subimos e ela foi ao banheiro se trocar, quando saiu estava extremamente diferenciada, havia colocado um short curto, não daqueles que mostram até a alma, mais curto... uma blusa de tamanho normal, mais em seu conjunto conseguia ver suas curvas, e na verdade, havia retirado o capuz, mais estava de toca... Tenho grande curiosidade de ver seus cabelos, ela havia os escondidos na toca.

  Fomos ao seu quarto, com uma cama de casal, grande quarda roupa, uma estante de livros, uma penteadeira e sua escrivaninha bem na janela, enquanto ela esplicava e depois me perguntava sobre as matérias, eu consegui responder todas e aprender...

  Quando me dei conta ja eram 4:30, e tínhamos começado 1:40, já que tínhamos lanchado antes de sair então não almoçamos.

   Eu ja estava cansado daquilo, tinha que falar alguma coisa, e quando ela parou de explicar a matéria de Matemática eu falei:

  Willyan: Ja estamos aqui a tempos, e eu tenho uma curiosidade, pode me mostrar seus cabelos?

  Anna: Concordo, tá na hora de parar, e meu cabelo? Faz tempo que até minha mãe não o vê. -Ela disse enquanto tirava a toca, seu cabelo batia bem no final das costas... eram castanhos brilhantes e bem idratados, Espera, o que está havendo comigo?

  Anna: Bora dar uma volta?- Ela disse enquanto estendia a mão.

  Willyan: Amém, vamos ali na praça, tem um carinha que vende Milk Shakes incríveis!

  Anna: Então Partiu!

  Famos a praça, quando do nada vejo Matheus, ele iria me zuar está com ela, mais me lembrei que ela estava sem as roupas masculinas, então não me importei e peguei na mão dela, o cumprimentei com um abraço amigável, ele estranhou Anna e perguntou:

  Matheus: E essa quem é?

  Anna: Sou eu, Anna, não lembra de mim Matheus, sou tão diferente sem minhas outras roupas?

  Matheus: Essa voz, eu conheço essa voz... Esquisita?

  Willyan: Respeita mano!

  Matheus: Andando com a Esqui... Anna Willyan? Pior que ela é bem bonita para uma nerd, hoje cedo você falou que ela não merecia nem o ar que respira!...- Atenção, radar de vacilão soando!

  Matheus: Eu só fa... - Antes que terminasse vi Anna voltando de volta para casa devagar, andando calmamente, mais não sei se sua aura estava realmente assim, eu fiz cara feia para Matheus e fui atrás dela, gritando seu nome, mais ela não respondia, e continuava andando de boa.

  Anna On

  Depois que ouvi aquilo senti um aperto e segui sem destino, percebi que Willyan estava me chamando pelo nome... Mais continuei e senti meus olhos transbordarem por ele novamente, naquela hora o ódio e o afeto, ou melhor, o amor caminhavam de mãos dadas dentro de meu coração e sentimentos mais profundos... Perguntas surgiram em minha mente e percebi que tinha entrado em transe total, onde a realidade era algo relativo. Quando me dou conta da realidade eminente, percebo que estou em baixo de algo, quando olho mais atentamente vejo que é um carro, e minha perna estava sangrando, meu short havia rasgado un pouco, mais demorei minutos para sair totalmente do transe e sentir a verdadeira dor que estava sentindo, enquanto via Willyan chorar do meu lado...

  Willyan On

  Chamei, chamei, chamei e Anna não respondia e seguia em frente em direção a rua, não piscava,  não dava sinal de vida, parecia que outro mundo havia sugados  seus pensamentos e deixado uma casca pura com somente um sentimento que a deixasse em pé, o ódio que sentia por mim, ela continuou andando, e eu na frente dela tentando a empedir, pegando pelo braço, ela batia no meu sem mostrar emoção em seu rosto e continuava, como se estivesse sonâmbula e sem  destino. Quanto mais eu a puxava, mais forte ela ficava, eu desprepado, fui empurrado e cai de bunda no chão, enquanto ela ia em direção a um carro, fechei os olhos e esperei pelo pior, e o pior aconteceu, quando abri os olhos ela ja estava em baixo do carro com a perna em osso, e olhei para os olhos dela e não parecia mostrar dor ou outro sentimento, depois de 5 minutos mais ou menos ela começou a gemer e a ficar pálida por falta de sangue, um cara havia ligado para a ambulância, e quando a mesma chegou Anna desmaiou, fui junto com ela na ambulância, enquanto sua mãe vinha de carro direto para o hospital, onde a perna de Anna quase foi amputada, foi um milagre aquilo, durante a recuperação ela gritava falando que não queria mais sentir dor alguma, tanto no coração como física... Foi ai que me dei conta de que tudo foi culpa minha.

 

O Idiota Do Popular (Em Revisão)Where stories live. Discover now