Capítulo 4 - Bagunça Retórica

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Capítulo 4

- A competição crescente entre as empresas, faz com que apenas as mais organizadas eficientes e bem administradas sobrevivam... – Explicou o professor na sala de aula.

Tenho que dizer eu estava meio viajante na aula. Via o professor fazer várias perguntas aos alunos, dava graças a Deus por ele não me perguntar. Ele era muito rude quando queria, mas também não era legal, então era ele lá e eu cá, não posso esquecer-me de falar que ele me dava várias oportunidades. Vai ver ele não era tão rude como eu pensava. Sei lá, vai saber?

- Senhorita Schaefer – escutei uma voz longe me chamar – Senhorita Schaefer – ferrou aposto que ele vai me fazer alguma pergunta – Senhorita Schaefer – me chamou mais uma vez, porém mais grosso.

- Sim?! – o respondi breve

- Qual o principal papel de um administrador? – perguntou ele como se já estivesse falado

Ah essa é fácil. Abri a boca pra falar. Fiquei meio insegura, pois todo mundo olhava para mim.

- P-Proporcionar a empresa uma estrutura mais organizada, eficiente – pensei, mais uma vez antes de falar – e bem administrada – respondi de uma vez. Ele acenou de leve com a cabeça e voltou a falar novamente.

Essa foi por pouco devo prestar mais atenção à aula

- Com licença professor. – disse um carinha na porta – Hoje os alunos que terão aula com o professor Jacke serão liberados mais cedo.  Ele pegou uma infecção e não poderá vir – disse o homem e pude escutar alguns gritinhos de alegria

Poderia escutar o meu, mas ele é um ótimo professor e me ajuda muito, portanto não me sinto bem em saber que ele está doente, mas a noticia que eu sairei mais cedo. Ah isso sim é muito bom.

Assim que a campainha decretou o fim da aula eu me senti livre. Sai repentinamente da sala, para guardar meus livros e ir embora.

- Mary... Mary... Mary – escutei alguém me chamar e me puxar pelo braço de repente.

- Sheron? O que foi? – perguntei com ela me puxando correndo pelos corredores – Sheron calma. Não me faça correr – disse parando

- Larga de ser fresca Mary. Tem alguém que quer te ver. Anda. Vem logo – falou me puxando já pegando o caminho para correr.

Não tive como ignorá-la a mina era forte. Tive que fazer o que ela disse.

- Quem é que quer me ver Sheron? – perguntei quando paramos no refeitório – Sher... Oh... My... Gosh... KAWAY! – Indaguei animada indo o abraçar com um grandioso “abraço de urso” que eu sempre o dava quando o via

- MARY! – Indagou me segurando quando eu pulei para dá-lo o “abraço de urso” – Meu Deus Mary que saudade – disse ele me rodando nos braços

- Seu idiota – disse dando-lhe um tapa no braço quando ele me pôs no chão

- Au. O que foi? – perguntou

- O que foi? – enfatizei o batendo mais uma vez. Depois mais outra – Você viajou. E nem me deu a oportunidade de me despedir de você – o bati mais uma vez. Logo sendo incontrolável a vontade de bater nele. Por isso os vários tapas que fui obrigada a dar nele.

- Ai. Ow. Ai. – reclamou quando eu dava-lhe os tapas – Mary. Para! – disse ele segurando minhas mãos – Eu te deixei uma mensagem enorme.

- Ah então é isso que eu sou para você? Uma simples mensagem? Argh – disse rosnando e o acertando outra vez

- Não. Mary. Não é isso. É que eu não gosto de despedidas – explicou. Ele não passou anos, então qual o problema de me dar ao menos um abraço se ele se ia à menos de um mês.

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