Introdução

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  Um jovem alto usando moletom de capuz escuro corria pelas ruas em meio ao trânsito; Ele gritava como se brigasse com alguém. As pessoas em volta observavam com certo receio, tudo indicava que ele esava sobre efeito de drogas, ou tivesse algum problema mental.

Com sua aparência desleixada, a barba por fazer e cabelos grandes, ele aparentava ser um morador de rua... Corria de um lado ao outro sem respeitar os sinais de trânsito.

Corria e gritava como se estivesse sendo perseguido por alguém; mas não havia ninguém lhe perseguindo.

— Me deixa em paz!—Ele gritou.— Não posso voltar... não devo coltar... ainda não...— ele murmurava para si mesmo.

— Alguém precisa deter este rapaz.— resmungou uma mulher impaciente.

O jovem parecia não ouvir a ninguém.

— Ele não sabe de nada! De nada! — o jovem continuava a gritar. Logo, murmurava novamente.— ele não manda em mim... não pode me impedir...
Uma senhora foi até ele para ajudá-lo.
— Meu jovem, o que você tem? — Perguntou a simpática senhora.
O misterioso rapaz encarou aquela senhora como quem encara o demonio. E ela assustou-se, recolhendo de volta a multidão.

A avenida de esquina com a Dowjones tinha o trânsito intenso, pessoas já se acumulavam ao redor do jovem. Um bando de curiosos.
Um grupo de jovens negros, como uma gangue, também observava a confusão. Eles riam entre si e faziam piada. "Ele ta doidão, niga!" Disse um deles, o outro concordou, "Pode crer!". Um dos jovens gritou diretamente para o anonimo rapaz, "Que bagulho é esse que você fumou?" e gargalhou, enquanto segurava suas calças largas e caídas.

— Já chamaram a ambulância? —Perguntou um cara que vinha se aproximando de uma prostituta, cheios de segundas intenções. Seu interesse ficou dividio entre os peitos da prostituta e a confusão armada.
— Acho que sim.— Ela deu de ombros.— Mas acredite, ele ta muito doidão, se demorarem um pouco mais ele pode ter uma overdose aqui mesmo. —Disse a prostituta com total certeza de quem conhece bem o assunto.

O jovem ainda corria em círculos e gritava com o ser invisível de sua mente. Ele era alto, tinha o corpo de um jogador de futebol americano, parecia saudável.

Em certo momento ele paralisou e ficou olhando para o alto, parecia observar os arranha-céus da cidade; Todos ao seu redor também olharam na mesma direção que o jovem morava.

Em seguida, todos puderam ouvir ele gritar palavras em um estranho idioma.

Quando um raio cortou o céu, todos se assustaram. Uma mulher gritou assustada.

O jovem correu em direção ao outro lado da rua tão rápido que, muitos ali presente só perceberam, quando a mini van do telejornal, que se aproximava em alta velocidade, o atingiu em cheio.


O rapaz foi jogado para longe, ficando completamente imóvel. As pessoas em volta ficarão em choque, muitos ali chegaram a acreditar que ele havia morrido.

Até que uma ambulância chegou e levarão o jovem descordado, pondo fim a confusão que se passava naquela avenida, dispersando a multidão.

Uma série de acontecimentos estranhos ocorrem com os médicos e enfermeiros que cuidavam do rapaz, sendo assim, todos abandonaram o caso...

Eis que, a inexperiente psiquiatra Alva Harley assume o paciente.

O que teria este jovem de tão misterioso?  

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