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Davi desce os beijos pelo meu corpo até chegar na minha intimidade, solto um gemido alto quando sua língua entra em contato com a minha pele

Arqueio o meu corpo sentindo uma sensação que eu nunca havia sentido antes, sinto o meu útero se contraindo e em um gemido alto e um espasmo acabo me derramando em sua boca. Saber que isso é errado me deixa ainda mais excitada, eu quero me sentir uma mulher de verdade. Inverto a posição ficando por cima dele.

- Caralho! Apertada que só a porra - ele fala assim que sento em seu pau

Sorrio

O dia bem que podia parar ali, aproveito cada minuto, a sua boca em contato com o meu pescoço, nos dois nos amando, ele me dizendo o quão gostosa eu sou só me deixava ainda mais excitada.

Descobrir do poder que o meu corpo tem sobre o dele e eu não quero perder isso. Rebolo como nunca tinha feito antes e fico com mais gás quando escuto o seu gemido, passo as unhas pela sua nuca beijando o seu rosto, quero gravar cada expressão dele.

Sua mão passa pelo corpo delimitando cada limite, subo e desço com mais velocidade e me entrego totalmente em um gemido alto gozando em seu pau, ele me coloca de lado e mesmo sensível ele continua metendo com mais e mais força até que acabo gozando novamente com ele.

Me viro para ele o beijando, acho que ainda não tinha caído a ficha que eu tinha acabado de perder a virgindade com um traficante, agora o Davi não era só um fora da lei para mim, eu gosto dele e vejo que a minha missão nesse mundo é salvar ele, passo a minha mão pelo seu rosto sorrindo. Olho pela janela e vejo o dia amanhecendo, Davi abraça o meu corpo e fala baixinho

- Quer fechar comigo? - olho para ele sem entender

- Eu e você? Só nos dois? - dou risada - Vamos fechar - beijo ele toda boba

- Tem certeza? Ta no meu nome agora - ele aperta a minha bunda e me beija com mais intensidade - Gostosa da porra

- Davi...

- Porra Maria - Davi beija o meu pescoço e me penetra novamente

Gemo sentindo o maior prazer da minha vida, enrolo a minha perna no seu quadril e rebolo sentido o pau dele entrando e saindo - Fode, me fode - grito de prazer e vejo ele sorrindo todo orgulhoso

Arranho as suas costas e me entrego totalmente. Eu quero ele para sempre, temos uma conexão de outro mundo e agora eu tenho certeza que somos predestinados. Gozo junto com ele sentindo as minhas forças indo embora, minha perna chega estava tremendo. Me viro apoiando minha cabeça no seu peito.

- Coração ta acelerado? - falo sorrindo

Ele rir

- Quer tomar um banho?

- Quero, mas estou sem forças

Ele rir ainda mais - Vem gatinha

Davi me pega no colo - se acostuma não ein porrinha

Sorrio

- Para de graça que eu sei que você gosta de tomar banho comigo - entro no chuveiro com ele e rola uma sequencia de amassos porém nada aconteceu, após o banho me visto e vejo que já era 5 horas da manhã

- Tenho que ir agora, meus pais já vão acordar

- Tô me sentindo usado, só veio transar comigo e já está metendo o pé

- Quem ver até pensa - me inclino beijando ele

- Tu toma remédio né? - nego com a cabeça -Ê carai, quero ser pai agora não, mais tarde um moleque vai te deixar um remédio ta?

- Nossa tu não quer ter um filho comigo? - sorrio

- Brinca muito Maria, bora - ele segura a minha mão e joga uma camisa no ombro - Postura ein gatinha

Davi me deixa na rua atrás da minha casa e até me ajuda a pular o muro, a rua não estava movimentada, então foi tranquilo, entro pela janela do meu quarto, destranco a porta e me deito para dormir.

[...]

Mais tarde vou na igreja com os meus pais e a minha mãe me apresenta um menino, Pedro Henrique, filho de uma obreira e bem gatinho, da mesma fé, provavelmente seria um bom partido pra mim, isso se o Davi não existisse na minha vida

- Duda, o pessoal vai sair amanhã, quer ir? - Pedro me pergunta

- Acho que a minha mãe não vai deixar

Olho para ela

- Qualquer coisa eu te mando uma mensagem, posso pegar o seu numero?

- Claro

Entrego o meu celular para ele e o mesmo digita o numero, salvo e já mando um Oi

- Depois eu te confirmo, ta?

- Sem problemas Duda

Vou para casa sozinha pois os meus pais estavam atendendo uma senhora e ainda ia demorar, passo por umas vielas e vejo um menino perto da minha casa, era o mesmo que me deu uma carona na moto.

- Ô patroa, chefe mandou te entregar isso - ele me entrega uma sacola

- Obrigada, achei que ele ia vim pessoalmente

- Ele teve que viajar para resolver as coisas do comando

- Ta bom então, vou entrar e mais uma vez obrigada

Entro em casa, abro a sacola e vejo uma caixa escrito diad e vários chocolates, sorrio mentalmente e me apresso para tomar o remédio afinal Davi não era o único que não queria filhos.

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⏰ Last updated: Mar 03 ⏰

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Rocinha - Entre a razão e a tentaçãoWhere stories live. Discover now